quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Pois é...

Olá pessoal,

Sim, andei sumido da blogosfera, e o interessante é que mesmo não tendo postado nada, o blog manteve uma média de 10 visitas por dia. Sim, existem alguns seguidores. Tudo bem, pois no final somos apenas humanos.

Por que estive ausente? Ah, sim. Tenho passado por alguns momentos extras de trabalho; sabe como é, final de projeto, primeiros clientes, um corre-corre pra todo lado com direito a pegar o carro e viajar às 17:30 e voltar pra casa de madrugada. Mas tudo bem, faz parte. As vezes me pergunto se não estamos de certa maneira viciados nessa adrenalina louca da velocidade de tudo que nos rodeia? Eu sinceramente não sei. Ao mesmo tempo que gosto desta loucura combinada com trabalhos de pesquisa e dedução, sinto-me extremamente exaurido. Fico com um olhar distante buscando apenas o silêncio que aos pouco vai recuperando minhas energias e minha sanidade.

A loucura é a minha penitência e esta é a minha paixão. Afinal como diz Machado de Assis em seu clássico conto "O Alienista":

"Simão Bacamarte achou em si os característicos do perfeito equilíbrio mental e moral; pareceu-lhe que possuía a sagacidade, a paciência, a perseverança, a tolerância, a veracidade, o vigor moral, a lealdade, todas as qualidades enfim que podem formar um acabado mentecapto. Duvidou logo, é certo, e chegou mesmo a concluir que era ilusão."

Engraçado não? Como a busca da perfeição não passa de mera ilusão... Que faremos? Que culpa temos? Sentir talvez. Sonhar? Nem tanto. Fluir e passar a fazer parte do universo. Pois somos todos feitos de um, feitos de nada. Revoltas? Nem é pra tanto. É apenas uma visão da ilusão.

Respostas? Não as tenho, talvez seja hora de parar de procurá-las. Pois nada faz verdadeiro sentido. Corro, mas não alcanço, nado mas continuo afundando, vivendo num jogo de lágrimas. Talvez simplesmente se despir dessa armadura criada para enfrentar a vida, e mostrar-se como verdadeiramente somos. Diz um provérbio oriental: Tensão é quem você pensa que deveria ser, relaxamento é quem você é.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

E se...? Uma pérola.

Ola a todos,

Não sei se vocês se lembram de antigo comercial de TV onde vários coelhinhos a pilha estão tocando tambor, quando aos poucos eles vão parando até que apenas um continua, e continua, e continua...

Nisso a câmera segue para atrás do coelho e descobrimos porque ele continua a funcionar, utiliza pilhas Energizer.

Mas e se, este coelhinho tivesse que enfrentar ninguém menos que Darth Vader e seu sabre de luz vermelho? Quem venceria?

Vejam por si sós essa pérola que achei no youtube:

Darth Vader Vs. The Energizer Bunny

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Li Crepúsculo

Olá a todos,

Desculpe por andar meio "sumido" da blogosfera pelos últimos dias, mas a quantidade de trabalho não me permitiu deixar um post para vocês.

Mas vamos a mais um review: Li o livro da hora, o mais vendido, o mais um monte de coisas: Crepúsculo. Comprei o livro por dois motivos: Primeiro, a autora é mulher (geralmente muito mais detalhista e cruel nas descrições), e segundo, vampiros (ler um livro de terror, seria uma experiência nova).

Mas logos nos primeiros senti que havia algo errado, estava tudo muito fofo e bonitinho. Ele segue a protagonista, uma jovem de 17 anos que vai morar com o pai numa cidadezinha bem do interior, algo quase que insuportável na sua visão. Aí vamos seguindo ela com o primeiro dia no colégio, suas dificuldades de adaptação, até que ela o vê; Edward (o vampiro), e começa a descreve-lo como uma garota apaixonada ao melhor estilo malhação (novelinha adolescente da globo).

Aí pra minha surpresa e vergonha, vi que o filme deste livro é capa da revista capricho, aí pensei comigo: esta confirmado, estou lendo um livro para menininhas adolescentes e apaixonadas. Eu quero sangue! E não essa quantidade incontável de frases em que ela pensa no quando ele é lindo, seus olhos, seu cabelo, seus dentes, seus braços... affe! Como irritou isso.

Pior que tenho que confessar que o livro possui uma excelente narrativa, e um ótimo final. Que por sinal não acabou, a estória continua em "Lua Nova", o terceiro livro será lançado em breve, já tem uma contagem regressiva no site. São quatro ao todo.

Ok, ok, ok, eu estou com vontade sim de comprar a continuação... e daí? Vai encarar?

Minha nota: 7 ótima narrativa que as fãs de malhação vão adorar, e os machões vão fingir que não gostaram.

Segue o Trailer do filme, que por sinal tem cenas de ação que não estão no livro :-\



Crepúsculo

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A nossa natureza

Olá a todos,

Vou contar uma estória para vocês que num desses dias um amigo meu que está longe me lembrou (fui eu mesmo quem contou para ele em 1993):

Certa vez, um escorpião viu um sapo que estava na beira de um grande rio.

O escorpião, que precisava chegar do outro lado e não sabia nadar, aproximou-se e falou:
- Olá Sapo, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?

O sapo respondeu:
- Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar e morrer.

Disse o escorpião:
- Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos e ambos iriamos morrer.

Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.

No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.

Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:
- Por quê? Por quê fizeste isto? Agora iremos ambos morrer.

E o escorpião respondeu:
- Não posso evitar, essa é a minha natureza.

Essa estória eu vi no filme Traídos pelo Desejo de Neil Jordan, ela é contada em dois trechos: Jody conta para Fergus que no final conta para Dil. Quem não viu esse filme e desconhece seu segredo, esta perdendo uma das grandes obras do cinema.

Mas voltando a esta fábula, ela fala da nossa mais profunda natureza e que não conseguimos lutar contra ela. E por que contei ela? Isso eu irei entrar em post futuro.

Boy George The Crying Game

domingo, 23 de novembro de 2008

A chuva e eu

Olá meu caros leitores,

Gostaria de lhes dizer que apesar da minha predileção por dias chuvosos, não sou culpado pela chuva que assola o nosso estado. No meu quarto não tem uma chave que liga e desliga a chuva. Talvez por eu tanto gostar deste tipo de dia, meus colegas, amigos e conhecidos acham que devo estar vivendo os meus dias mais felizes.

Apesar de saber que nestes dias encontramos com o nosso âmago com muito mais profundidade, sei que lá fora existem pessoas que neste momento estão sofrendo e pedido "um tempo" para o tempo, e me sensibilizo por elas.

Mas se o universo esta fazendo isso, é porque foi necessário, a limpeza que esta ocorrendo do ar e dos nossos sentimentos só será sentida em momento futuro. Mas fiquem tranquilos, assim que as borboletas pararem de bater as suas asas, a chuva irá parar também.

E neste momento os céus irão se abrir e a luz renovadora do Sol voltar a brilhar sobre nossas vidas. Nada que ocorre, ocorre sem um fim. Aguardem e confiem, o Sol continua lá em cima.

Ritmo da Chuva

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Assisti 007 - Quantum of Solace

Olá a todos,

Já fazia um bom tempo que não ia ao cinema, as sensações da abstinência já estavam aparecendo. :-)

Ok, mas vamos ao filme. Logo de cara, após o leão da MGM aparecer (Esse leão deve estar com uns 200 anos já), já somos logo atirados em uma cena de perseguição de carros que deixaria Vin Diesel morrendo de inveja. Após essa parte vem mais um daqueles chatérrimos videoclips de abertura dos filmes de 007 (o interessante é que parece que ficam mais longos a cada nova estréia).

Depois tudo desanda... puxa, eu botava a maior fé nesse filme, depois da reinvenção da franquia em Cassino Royale, mas não. O que vi foi James Bond tentando imitar outro J.B.; sim, ele mesmo; Jason Bourne. Qualé? Perderam completamente a identidade do personagem; sim, concordo que o modelo truculento ficou melhor, mas o filme não é sobre um agente da MI6, é sobre um cara vingativo e homicida que sente a perda da namorada do filme anterior, Vésper (Eva Green). Fora uma ou outra cena de ação, o filme é sonolento. Pela primeira vez vi minha namorada dormindo no cinema (e foi mais de uma vez). São várias cenas de ação completamente gratuitas (parece que reclamaram que faltou no anterior), e as cenas dele correndo, pulando entre prédios, janelas, escadas e tudo mais, está mais para um praticante olímpico de parkour. Vai entender. Onde foram parar o smoking e o dry martini?

Uma coisa chamou a atenção, apesar do filme ter sido co-produzido por americanos, a quantidade de criticas e alfinetada nos EUA é impressionante, beira a provocação. Por exemplo, os vilões só aceitam o pagamento em euros, pois o dólar anda muito ruim ultimamente.

Nota: 6, pareceu mais longo que E o vento levou..., e no fim não sei direito qual foi a estória :-/


Quantum of Solace Trailer

sábado, 15 de novembro de 2008

Nada

Saudações,

As vezes não sei o que me leva a escrever; sinceramente, não faço a mínima idéia porque estou digitando e nem de qual assunto vou escrever.

Talvez sejam as mudanças que vem acontecendo, hoje sou uma pessoa diferente, e esta diferença eu compartilho com esse blog. Se alguém ler, tudo bem, como já disse antes, não é meu objetivo escrever para ninguém além de mim mesmo. Procuro aqui deixar palavras registradas, não sei se um dia esse site continuará a existir (nota para mim mesmo: descobrir se dá para fazer backup :-). O legal é que as vezes sento em frente ao computador e começo a ler posts antigos de meses atrás, acho que eu sou o maior fã do meu blog depois da minha mãe, creio que ela entra todo dia para ver se tem post novo. Não sei se ela vai gostar de saber que contei isso, amanhã irei descobrir.

Sim, novamente um post sobre absolutamente nada, e daí? Será que preciso ficar me cobrando em sempre ter algo interessante para escrever? Talvez algumas pessoas mais chegadas venham a me questionar se nada de bom tem acontecido na minha, pois posso responder com todas as palavras: sim, coisas boas tem acontecido, e mais coisas boas aparecem a cada dia, algumas posso vir a compartilhar com vocês, outras não (sou uma pessoa reservada). A maioria absoluta das pessoas não me conhece, pois apenas mostro uma parte para cada uma, na empresa sou o profissional, na escola, o professor, na rua o misterioso, em casa, um cara fora da casa :-)

A dois posts atrás, me disseram que fui muito enigmático, tomei como elogio, gosto de deixar coisas no ar e deixar as pulgas acharem seus lugares atras das orelhas certas. Talvez algum dos textos tenham um objetivo em especial, outros não. Como disse no primeiro parágrafo, estou simplesmente escrevendo enquanto o sono já vem batendo. Pode ser chato de ler, pode ser estranho palavras sem objetivo, mas de novo, e daí? Eu escrevo pra mim, e não para as orelhas nas quais coloco as pulgas do mistério.

Mas agora irei dormir, dormir é libertar a mente. Consciente e inconsciente tornam-se um só, permitindo assim um aprendizado, ou melhor, uma digestão das informações e das experiências vividas neste dia, e assim acordar um pessoa diferente novamente, pois como diz a antiga frase, cada um que passa deixa um pouco de si e leva um pouco de nós consigo. Somos então frutos da coletividade, frutos das experiências do dia a dia; e ninguém disse que seria fácil, mas pode ser se permitirmos.

Até+

Segue uma canção que gosto de ouvir na hora de adormecer:

Era - Divano

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Li A Cabana

Olá a todos,

Terminei de ler o livro A Cabana. Posso dizer que foi uma grata surpresa e realmente me surpreendi com a boa narrativa e com as questões muito bem levantadas e ao mesmo tempo tão bem respondidas (na visão do autor, claro).

Teve um momento que fui levado a lembrar a clássica cena em que Neo se encontra com o Arquiteto (Matrix Reloaded) onde ele meio que não sabe direito o que perguntar e nem entende as respostas do seu, assim dizer, criador.

O livro tem como centro uma questão interessante e intrigante: se ocorrem tantas coisas ruins, mesmo com pessoas boas, por que Deus nada faz para impedir? Acho que todos, de qualquer religião existente já deve ter feito essa mesma pergunta.

E se nós tivéssemos a chance de ficar cara a cara com Ele? Que perguntas faríamos? Iriamos agradecer ou acusá-lo? Será que nos nossos momentos de extrema raiva brigamos com Ele? Ou acusaríamos a humanidade por Ele criada sendo assim também o culpado?
No livro o personagem principal, Mack, durante a sua "Grande Tristeza" recebe na caixa de correio um convite aparentemente de Deus para passar um final de semana na tal cabana onde anos antes supostamente sua filha menor fora assassinada, digo supostamente porque seu corpo não fora encontrado, apenas seu vestido manchado de sangue.

Apesar do aparente tema trágico, o livro consegue de uma maneira brilhante equilibrar momentos de humor, angústia, beleza, emoção e suspense. Fazia tempo em que um livro não me fazia rir, tive que parar de ler por uns instantes por causa da risada :-).

No final do livro, calma não é spoiler, é citado um tal de Projeto Missy, onde leitores no boca a boca ajudam a divulgar esta obra, inclusive pedidos aos blogueiros que falem dele (eu estou aqui fazendo a minha parte). E aparentemente funcionou, pois foi parar como numero 1 dos mais vendidos inclusive aqui no Brasil. Lembram do meu post sobre o quanto os blog influenciam?

Ok, mas e com relação a religiosidade do livro? Sim, acho que o livro é mais dirigido aos cristãos, mas não notei em nenhum momento uma tentativa de evangelizar ou até de catequizar o leitor, ele apenas tenta apresentar os desígnios do Papai (como o livro chama) e a sua visão do mundo. Podes ler sem preocupações evangélicas.

Nota 9. Já está nos meus favoritos ;-)

Segue uma entrevista com o autor:

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Perguntas sem respostas

Olá a todos,

Aqui novamente estou sem um assunto definido, não sei se vocês sabiam, mas a última coisa que escrevo no post é o título, pois fora os post de reviews que eu faço, os demais eu praticamente nunca sei onde os meus pensamentos irão me levar. É como se fosse um exercício de meditação, paro em frente ao computador, esvazio a minha mente e deixo ela me levar. Enquanto isto ocorre, vou digitando as palavras que vem aparecendo. Após isto, eu leio o que escrevi e penso num título para ele.

Se algum de vocês tiverem sugestões de assunto, não se encanhem de enviar um e-mail para mim. Há alguns meses eu recebi um pedido de post no meu blog, me fizeram uma pergunta, e a pessoa que me fez essa pergunta disse para eu responder aqui. Se esta pessoa estiver lendo, caso não tenho esquecido que me fez essa pergunta, pode saber que não esqueci dela. A verdade é que até hoje ainda estou a procura da resposta.

Essa pergunta foi algo que me tocou meio fundo, me deixou um pouco desconcertado. Pois sempre pareceu que eu tenho a resposta para tudo (pelo menos é assim que muitos me enxergam), mas na verdade não tenho as nenhuma das respostas, estou a procura delas da mesma maneira que cada um de nós está.

Talvez vocês tenham ficado curiosos com relação a pergunta, talvez tenham ficado curiosos em como achamos as nossas respostas. Com relação à pergunto, ainda manterei ela em sigilo, até porque acredito que a pessoa não lembra mais que a fez, mas com relação às respostas, eu posso lhes dar algumas dicas:
  • Fique atento aos sinais. O universo todo fala com você. Mas para isso deves permitir ouví-lo.
  • Experimente. Ninguém sabe nada no início. Leia, e se ler não foi suficiente, faça.
  • Medite. A sua mente acumula informações o tempo todo, deixe ela processar e lhe ensinar.
  • Viva. Viver é aprender, e aprender é conhecer as respostas.
Até+


Loreena McKennitt- Tango to Evora

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O tempo e o natal

Olá a todos,

Já estava à alguns dias querendo escrever sobre esse assunto. Algum de vocês já notou que mês que vem é natal? Sério, é sim, dá uma olhada num calendário por aí se tiveres coragem. É..., de novo perdemos a hora.

Albert Einstein uma vez disse que o tempo é relativo à nossa velocidade, ou seja, quando mais rápido estamos, menos o tempo passa e pensando nisto acabou criando a sua famosa teoria da relatividade geral. Mas acho que tem algo errado nisso tudo, e posso provar: Passei o ano todo correndo (logo estava em alta velocidade, tanto mente quanto corpo), e o tempo passou e nem notei. Ou seja, a conta do Einstein não fecha. O tempo passou rápido e nem vimos.

E a pergunta que fica: onde o tempo foi parar? A cada ano, o ano não dura menos que um ano. Mas se um segundo dura um segundo, como o ano foi encolher? E, pasmem, esse ano foi bissexto.

Será que na nossa pressa e nas nossas corridas, esquecemos de perceber o tempo? De olhar o tempo? De sentir o tempo? Talvez Einstein estivesse realmente certo, e nós que não sabemos "medir" o tempo corretamente, pois estamos sempre reclamando que estamos sem. Como se o tempo fosse moedinhas no nosso bolso furado, que está sempre vazio. Queremos tempo! Precisamos de mais tempo! Tempo para quê? Para podermos reclamar ainda mais que estamos sem tempo.

Mas se estamos sem tempo, será que o tempo é que nos têm? Fazemos parte dele? Talvez sejamos a corda deste relógio em que nos momentos que olhamos para o outro lado, ele dá uma corridinha, e de novo; perdemos a hora.

Sim, o natal esta aí na esquina do ponteiro do segundo. E nós o que iremos fazer a respeito disto? Vamos continuar a deixá-lo se aproximar a cada ano mais rápido? Ou deveríamos culpar aqueles que insistem em usar a frase "chega natal". Pois como os chineses dizem, cuidado com que desejas, pois podes conseguir.

p.s.: Me mandaram esse link por e-mail. Gostei e gostaria de compartilhar com vocês: Dicas para ter um Infarto Feliz


Bing Crosby - White Christmas

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Li O Monge e o Executivo

Saudações,

Terminei de ler O Monge e o Executivo, um livro feito para nos lembrar das nossas antigas aulas de administração, daqueles treinamentos interpessoais na empresas, etc.

O livro não traz nenhuma novidade, mas resume de uma maneira criativa e cativante os conhecidos princípios da liderança. Recomendo a todos, lideres ou não.

Na estória do livro, um executivo junta-se a mais algumas pessoas num retiro num mosteiro luterano para aprender (ou reaprender) liderança com um monge que é um ex super executivo famoso (algo como se o Roberto Justus ou Donald Trump largassem tudo e virassem frades, no mínimo questionável, mas eu conheço alguém que se encaixa neste perfil).
No curso, cada um dos alunos é um estereótipo diferente de comportamento e paradigmas pessoais (muito parecido com o que foi usado na estória do queijo), de maneira que o leitor possa se identificar com uma delas. E quando tal personagem faz uma pergunta ou comentário, é a maneira usada para que as nossas próprias dúvidas seja transmitidas e até sanadas.

Aponto destaque ao estereótipo militar, pois havia um sargento no grupo, cujo intuito era mostrar que as organizações usam seus organogramas tal como os exércitos, e os soldados são as pessoas da produção e que os clientes são os inimigos, tanto que o general (presidente), esta sempre distante e protegido do front de combate.

Nota: 7 Vale a relembrança de lições esquecidas, mas vai perdendo fôlego nos últimos capítulos até a conclusão insípida.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Gira-gira

Olá a todos novamente,

Aqui estou em mais um fim de noite nesta roda cíclica da vida. Dia após dia momentos vão passando, até o ponto onde ela irá parar de girar.

Muitas vezes ouço dizer a seguinte frase:
- Finalmente chegou sexta-feira!

E eu respondo:
- Não se preocupe, a segunda chega rapidinho.

Sempre me olham feio quando eu dou esta resposta, mas é a verdade, tudo gira, os dias giram, o planeta gira (em torno de si e em torno do Sol), a lua gira. E nós? O que gira em nós tando dentro quanto em volta?

Vamos pensar, quando crianças, gostávamos de brincar no gira-gira, no carrossel, na roda gigante, no chapéu mexicano (esse eu tenho saudades :-) ) e agora quando adultos, paramos de girar? A nossa criança continua a girar, ou pelo menos tenta. Tem uma canção da dupla Sandi e Júnior em que eles falam de pular, e se a letra fosse Vamos Girar, Vamos Girar. Seria uma tonteira total ;-)

Dentro de nós gira o nosso sangue, a nossa vida, o nosso ar nos pulmões. Gira nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossos sonhos.

A nossa volta gira nosso mundo, nossos amigos, nossos ex-inimigos (agora também amigos), gira o Sol, gira a chuva, gira o trabalho, gira o estudo.

E vamos, sempre girando, sem medo de ficarmos tontos, e girar num buraco negro.

Marisa Monte - Beija Eu

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

E continua a chover...

Olá gente,

Pois é, e continua a chover, já perdi a conta de quantos dias molhados já foram, ouvi dizer que fazem 20 dias, não tenho certeza, pode ser. O lá fora não mais existe, pois estamos todos meio que confinados aos nossos lares, ao nosso trabalho, e talvez até no shopping da nossa cidade.

Ao mesmo tempo que a chuva lá fora toca a sua musicalidade, nós aqui dentro, ficamos mais introspectivos, pois nessa reclusão meio que imposta, passamos a conviver mais com nós mesmos e menos com o mundo, mas mais com o universo. Sim, o universo que existe dentro de nós. Aproveitem esses dias para pensar, para relaxar, para meditar. Entrar em contato com o que existe de mais profundo do nosso ser.

Basta fechar os olhos e se deixar guiar pelo som da chuva que lá fora está, mas mesmo de lá nos molha o coração.

Vivam esse momento, ele diz que hora de dar uma parada, de se deixar levar um pouco. De adormecer e sonhar. De sentir e voar.

Deixem os trovões lhe afagarem, como se dissessem: Não se preocupem que nós estamos limpando a sujeira do mundo. E quando a chuva passar tudo estará mais leve.

até+

Yanni - The Storm

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Meio que li Next

Olá a todos,

Por que meio que li Next? Porque cansou, não cheguei ao final, eita livro chato. :-)

Mas vamos ao review:
Michael Crichton como sempre no leva a observar as conseqüências da evolução tecnológica, creio que vocês devem conhece-lo do filme Jurassic Park (sim, foi ele quem escreveu a estória). Neste romance, o ponto são os gens e corrida entre os laboratórios em descobrir para que serve cada um e pasmem, patenteá-los, como se o nosso próprio DNA pudesse ter um dono. Absurdo total, e é exatamente isto que ele quer mostrar com o livro, além de abordar as quimeras, o que gerou um caso bem interessante: Quando recebe-se um orgão transplantado, ele possui um DNA diferente, logo tornamo-nos quimeras, e no caso de uma análise de DNA, dependendo a parte do corpo que é verificada, o resultado é diferente.

Além disso aparece um caso onde um cientista usou do próprio DNA para enxertar uma célula de macaco, criando um ser híbrido, para fazer testes com células tronco, só que no caso o ser "vingou" e nasceu um menino meio macaco, que ele acabou criando como filho. Sem contar na arara que também recebeu DNA humano, possuindo assim uma inteligência superior além de apenas falar.

Bom, acho que vocês já notaram a quantidade de coisas que foram abordadas, o que é a grande falha do livro, contar muitas estórias ao mesmo tempo, cada capitulo acompanhamos uma situação que esta ocorrendo em paralelo e chega um ponto em que já estava perdido com a quantidade de personagens e situações; as vezes demora diversos capítulos para uma certa situação ser retomada e você já nem lembra o que estava acontecendo.

Espero que saia o filme, talvez assim a estória torne-se mais palatável. Ahh, por falar em filme, aluguei recentemente O Enigma de Andrômeda que é o telefilme em dois capítulos desta que uma das mais famosas obras do autor, recomendo (cuidado que o aparelho de DVD as vezes insiste em iniciar no capítulo II, se por acaso fores assistir e logo após os créditos iniciais, aparecer um avião caça caindo, aperte o menu e selecione Noite 1 ;-))

Nota pro livro: 7 pela idéia, 3 pela execução.

domingo, 19 de outubro de 2008

Assisti Lost IV

Olá gente,

Acabei de ver o último capítulo da quarta temporada de Lost e creio que se redimiram. A série estava muito chata na sua terceira edição, mas agora conseguiram trazer de volta aquela sensação "e agora, o que será que vai acontecer?".

Foi muito acertada a decisão de reduzir o número de capítulos, pois assim a estória fica mais focada e temos menos episódios toscos que nada acrescentam (ainda lembro do episódio do Rodrigo Santoro, que lástima). Apesar da greve dos roteiristas, a série não foi prejudicada (apesar de ter sido encurtada em dois capítulos), pelo contrário, ela possui um ritmo que não era visto deste a primeira parte.

A estória voltou a ter um caráter mais sobrenatural e de ficção científica que havia perdido na temporada passada, logo, se você largou a série no último ano por ter achado que ela estava "Lost", podes voltar a assistir, vale a pena. E o box de DVD's como sempre, muito bem acabado e com menus muito bem feitos.

Um destaque vai para o review da série em 8 minutos e 15 segundos, você vai rever todos os momentos importantes até o momento, o que para mim foi bastante importante, pois já tinha esquecido de alguns detalhes (lembre que o número do vôo em que eles estavam era 815) cool ;-)

Minha nota: 8,5 (uma grata surpresa, pois não estava esperando uma melhora na estória)

Lost 4 season Trailer

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A visão do mundo

Olá a todos,

Existe uma frase que diz: Se não tiveres nada de bom para dizer, é melhor não dizer nada. Hum... Sei lá, não sei realmente sobre o que escrever, e não concordo esta frase, pois existe uma sensação que me leva a ligar o computador e escrever alguma coisa. Por que ela aparece, eu não sei, mas vamos ver onde ela irá nos levar hoje...?

Existem mudanças pelo quais passamos que não dependem de nós, elas simplesmente acontecem, mesmo se ficarmos parados, quietinhos no nosso canto pensando: Se eu ficar aqui abaixado e bem quietinho, ninguém vai me notar e as mudanças não irão ocorrer ou, se ocorrerem, não irão me afetar. Mas assim que você se levanta para dar uma olhadinha se a "tormenta" já passou nota que seu queijo não está mais onde costuma estar. Droga! E aí o que vamos fazer? Achar alguém para culpar? Isso! Vamos achar alguém para culpar, pois sempre é culpa de alguém. Alguém possamos facilmente "descarregar a nossa raiva". Afinal fomos prejudicados (na nossa visão), e a culpa nunca é nossa; é de alguém; alguém não foi legal com a gente. Odiamos esse alguém. Vamos bater nesse alguém, e bater muito. Mas... quem é esse alguém? Hum...?

Será que não temos nada haver com isso? Será que não fazemos parte desse imenso organismo vivo chamado humanidade?

Ficamos parados, na nossa e mudanças ocorreram, logo o melhor é agir! Seguindo a velha frase: A melhor defesa é o ataque! Nós somos os melhores e todos os demais são piores; nem chegam aos nossos pés.
Mas no fim notamos que não faz diferença, se usarmos de ataque, estamos atacando o organismo o qual fazemos parte, o qual acaba nos machucando também e se não fizermos nada ficamos sentindo que deveríamos ter feito alguma coisa. Pois é, paradoxo total.

Não caro leitor, não é fácil, mas ninguém nos disse que seria. Os nosso olhos enxergam o mal ou bem à nossa volta. Pois se ambos [o bem e o mal] coexistem conosco, então se fechamos um olho para bem e abrimos o outro para o mal, é o que somente iremos ver. Ou seria melhor o contrário? O que enxergamos é pura escolha nossa e o que está ocorrendo a nossa volta tem sim, por menor que seja, influência nossa. Pois se basta que uma insignificante borboleta bater as suas asas para provocar um furacão do outro lado do mundo*, imagine os efeitos do que fazemos a cada instante?

Vamos abrir os dois olhos e definir melhor a nossa visão do mundo.

Até+

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O Vôo da Mente

Olá a todos,

O que cansa mais, nossos músculos que se movimentam por todo o dia, ou a nossa mente que envia os sinais para que cada um deles. Você já deve ter se sentido assim: Na sua mente o cansaço e a exaustão estão presentes, mas seu corpo lhe dá sinais contraditórios. Explico, quando dormimos ou quando meditamos, permitimos dar "um tempo" às diversas partes que nos constituem permitindo assim que tenhamos força para o dia que esta por vir.

Mas e se a nossa mente não acreditar que estamos descansados? Ou a sensação continuar? Vamos então simplesmente voltar a dormir? O sono muitas vezes reflete uma negação da realidade, dizer que queres dormir pode significar que queres voltar para o mundo dos sonhos, e lá olhar para o céu e lembrar que podemos voar (grato por essa Lobo). E nesse mundo de sonhos podemos tanto nos sentir felizes como ter a sensação que carregamos o mundo inteiro na nossas costas igual ao mitológico Atlas.

E o que fazer? Conjurar uma espada em nossa bainha e com ela enfrentar os novos dragões? E o pior... descobrir que os dragões possuem a nossa feição. Correr talvez? Mas para onde? Onde esta a nossa mente? O que fazer para descansá-la?

Podemos meditar, uma maneira de fazer isto é permitir que ela (a mente) vague, feche os olhos e deixe ela lhe levar, acompanhe as imagens e sensações que ela for lhe apresentando e assim talvez você possa ouvi-la e perceber o que precisa ser percebido.

Volte para o mundo real, toque o chão com as mãos, se dê um beliscão, sinta o mundo, sinta a sua carne, sinta a sua dor, a dor que nos move e nos faz voar em nossos sonhos.

Até

sábado, 11 de outubro de 2008

Assisti Heroes Volume II - Gerações

Olá,

Terminei à alguns dias atrás a segunda temporada de Heroes, e até agora não consegui me decidir se gostei ou não. A nova estória não é ruim, mas de uma certa maneira frusta um pouco. Claro que não sei se vocês sabiam, ela foi muito prejudicada pela greve dos roteiristas que aconteceu no último ano, o que obrigou a uma "aceleração" da produção, deixando assim muitas pontas soltas.

A nova estória vemos o dr. Mohinder Suresh dando uma palestra sobre um suposto vírus que combate as pessoas que evoluíram (pra que não conhece, Heroes é sobre pessoas que nascem com poderes devido a evolução natural da espécie; ouvi alguém comparar com X-Men? Acertou), mas ninguém dá atenção. Após isto a estória pula de galho em galho não fixando-se numa estória bem definida, tirando as aventuras do Hiro Nakamura (persona que meio que roubou o seriado) sempre carismático envolto aos samurais do japão antigo.

Ao terminar do volume (a série prefere o termo volume no lugar de temporada, mais adequado ao tema de quadrinhos), sente-se um certo vazio, e fica a pergunta: Onde foi parar a genialidade da trama que vimos no Volume I? Parece um roteiro reciclado. De novo temos um futuro catastrófico em que os Heroes do título devem evitar, mas isso já vimos no volume anterior, ou teremos que ficar vendo a mesma estória sempre contada de uma maneira diferente?

Minha nota: 6, ficou devendo forte, mas mesmo assim um passatempo agradável. E vamos agora esperar pelo Volume III - Vilões


Heroes Season 2 - 2nd Trailer/Promo

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A incoerência da democracia

Olá caros leitores,

Neste último domingo foi o primeiro turno das eleições, pra mim pelo menos, pois na cidade onde moro haverá mais um, ou seja, irei trabalhar novamente :-).

Mas gostaria de comentar um pouco o resultado dos votos:

Para prefeito, quem ganhou mais votos aqui em Joinville foi o Carlito Merss do PT, mas no caso dos vereadores quem ganhou mais votos foi o PSDB/DEM, que conseguiu 7 cadeiras na câmara e o PT apenas 4. Será que sou só eu ou ninguém mais notou que esse resultado é incoerente? A maioria da população da cidade quer o Carlito, mas não quer o PT, e isso, ao meu ver, não faz o menor sentido.

Acho que deveríamos ter desde o ensino secundário, matérias na escola que abordassem o assunto política, para evitar resultados como esse. Pois quando votamos em uma administração, votamos em uma pessoa (ou duas se contarmos o vice), mas esta administração não será executada por esta única pessoa e sim por uma coalizão que é um grupo de pessoas indicadas por um mesmo partido ou chapa coligada formando assim a chamada Equipe de Governo. Pensando desta maneira, um eleitor ao votar, deve ter em mente que irá escolher um grupo de pessoas e esse grupo de pessoas (partido) deve ter bem definido sua ideologia e plano de governo para que com estas informações fique mais fácil a escolha de um candidato.

Mas não é o que ocorre, muitas vezes o partido coloca como candidato, um "garoto propaganda", que o povo se identifique (basta ver a dificuldade que o atual partido da situação federal esta tendo em definir um sucessor) para ganhar mais votos, ou se já sabem que não irão ganhar, colocam outro no lugar para não "queimar" a melhor carta.

Aparentemente a maioria que vota não tem a real noção de como é o funcionamento de uma administração. Até porque não tiveram acesso a este tipo de informação ou aprendizado, logo o que falar, ta falado e fica por isso mesmo.

Oh gente! Acordem! Tá na hora de cada um se posicionar política e ideologicamente, e saber que quando digita-se o voto na urna, a ideologia (ou partido se preferirem) é importante sim, mais que a própria pessoa em qual esta votando. Escolham de que lado vocês estão. Definam o que acham certo e o que acham errado. Seus votos são importantes, mas para isso deve ser muito bem pensado.

Fui.

domingo, 5 de outubro de 2008

Estou vivo

Olá caros leitores,

Sei que deixei vocês "no vácuo" durante a semana que passou, peço desculpas por isso, mas estive viajando, no sentido literal, passei alguns dias em São Paulo. E o interessante é: cada vez que vou pra lá fico me perguntando como as pessoas conseguem viver nessa Megacity (7a maior do mundo). Como a vida lá pode ser rápida se ao mesmo tempo é tudo tão parado. Qualquer deslocamento, não é um simples deslocamento, é uma viagem. Você precisa ter sorte. Quando estava indo embora, apenas via aquela marginal (Tietê) toda parada, entulhada de veículos.

Hoje trabalhei nas eleições, mas como estou moído, deixo para falar desse assunto amanhã.

Até mais...

Fui.

domingo, 28 de setembro de 2008

Li Em Águas Profundas

Olá gente,

Humm, estou pensando no que posso falar deste livro... Primeiramente, ele foi escrito pelo meu diretor favorito de cinema (juro que tentarei ser imparcial).

O foco do livro (pelo menos de acordo com a capa) é ser sobre Meditação Transcendental, inclusive o próprio autor esteve no Brasil dando algumas palestras sobre o assunto onde obviamente só contou com a presença de fãs.

Ok, esse era para ser o assunto, mas aparentemente o livro comporta-se como uma série de micro-capítulos desconexos. Sério, num capitula ele fala do assunto e como a meditação o ajuda a pescar idéias para os roteiros, noutros ele lembra de um causo que aconteceu num momento de uma filmagem de um dos seus filmes (que que não assistiu, não vai entender nada).

O capítulo que mais me intrigou vou transcrevê-lo na íntegra, segue:


A CAIXA E A CHAVE

Não faço idéia do que sejam.



Pronto, sim, é assim mesmo que esta no livro, o título todo em caixa alta e apenas uma única frase. E nesta frase ele expressa diretamente que não sabe escrever sobre isto. Conhecendo o diretor/pintor e agora escritor, estou acostumado a cenas desconectas, mas neste livro praticamente nenhum capítulo tem nada a haver com o contexto, as vezes ele meio que se lembra e volta ao assunto da meditação, inclusive criou uma fundação que auxiliam escolas a implantar a Meditação Transcendental nas escolas, pois isso abriria a mente dos alunos ao campo unificado (pouco explicado no livro) demonstrando o quanto ele abraçou a causa.

Nota: 6 Uma compra certa para os fãs devida à curiosidades que ele cita sobre as obras, mas  foge muito do objetivo proposto.

Fiquem com a entrevista dada Christiane Pelajo:

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Assiti Hellboy II

Olá a todos,

Bom, minha primeira impressão é: Men in Black encontra-se com o Labirinto do Fauno. E infantilizaram um pouco a estória, ou seja: Bobinho.

Não que o filme não deixe de divertir, mas acho que Guilherme Del Toro não é diretor para comédia, e muito menos para comédia romântica; era pra rir as briguinhas de casal entre o Hellboy e a Liz? E daí se o quarto esta uma bagunça e cheia de gatinhos, mas gostei da seguinte frase dele: "Dou a minha vida por ela e ela ainda quer que eu lave a louça". Darr, mais brega impossível.

Caro Guilherme, acho que posso chamá-lo assim, me responda a seguinte pergunta: Quando você não tinha dinheiro para fazer o primeiro [filme] (orçamente apertadíssimo) fizeste um excelente filme, e agora que tem dinheiro sobrando me faz isso? E aquelas cenas do Príncipe Nuada se achando o Li Mu-bai (acho que ele assistiu o Trigre e o Dragão antes do inventar de conquistar o mundo), só que ficou faltando a Destino Verde.

Uma das melhores cenas é quando Hellboy ferido, encontra-se com o seu pai, Lucifer, o próprio anjo caido, poucas vezes vemos ele retradado como um anjo e não vermelho com rabo e chifres e com o tridende do Poseidon. Neil Gailman com visual de Fauno. Totalmente lírico.

Fechando, filme totalmente iregular e politicamente correto (o que o Hellboy nunca foi), até o charruto ele abandonou, na única cena ele fuma o "bicho" que aparece bate e estraga o cubano e isso o deixa realmente irritado (clichê demais).

Nota: 6, vale uma pipoquinha descompromissada.

E como sempre, fiquem com o trailer, e até+:


Hellboy II: The Golden Army - Official Theatrical Trailer

sábado, 20 de setembro de 2008

Li O Elo de Alexandria

Saudações a todos,

Aproveitei a gripe que esta me incomodando num sábado chuvoso e aproveitei para terminar de ler O Elo de Alexandria. Prometo que ano que vem eu tomo a danada da vacina, mesmo que as vezes é bom ficar embaixo do ededron lendo um bom livro, o chato é aquela caixa de lenços que me acompanhou nesta tarde. ;-)

Mas vamos ao livro, ele é a continuação do livro O Legado dos Templários que por sinal é também muito bom, portanto se alguém tiver interesse em lê-lo, saiba que tem um livro antes, pois os personagens não são reapresentados e poderão se sentir meio perdidos na narrativa.

Steve Berry tem um estilo bem dinâmico na sua forma de escrever, nada de muitas descrições, é direto na ação e suspense logo nas primeiras páginas. Acho que até poderíamos compará-lo a Dan Brown, mas num nível bem mais superior, para quem gosta do estilo, um prato cheio. O que eu gosto bastante, é que sempre no final dos livros, ele faz um relato separando o que é histórico e o que é ficção, o que acaba sendo bastante instrutivo.

Nessa estória, o ex-agente Cotton Malone (agora um livreiro de obras raras), após o seqüestro do seu filho, se vê obrigado a revelar a localização do Elo que dá o título ao livro que na verdade é uma pessoa que estudou antigos escritos e teve acesso aos "guardiões" da biblioteca. Algo como um serviço de proteção à testemunhas, pois só ele sabia o paradeiro desse carinha.

Ok, mas a Biblioteca de Alexandria não havia sido destruída no século VI? Sim, mas de acordo com o livro, existiam guardiões que acreditavam no valor do conhecimento que os papiros continham e meio que fizeram um backup deles, roubando alguns, copiando outros e etc... E que até hoje existe essa "sociedade" que guarda esse backup em segredo num local conhecido por poucos.

Mas qual é o grande segredo que ela conteria? O próprio Carl Sagan na série Cosmos disse que a humanidade já possui muito mais conhecimento do que os antigos filósofos, astronomos e sábios da época. O segredo é que nela continha uma cópia dos originais do Antigo Testamento, o que não existem mais.

O Antigo Testamento não foi escrito em grego, mas num hebraico antiguíssimo que poucos conheciam, e depois foi feitas traduções das traduções até chegar ao grego. Atualmente o Antigo Testamento é baseada na versão chamada de Vulgata de São Jerônimo que a traduziu para o Latim (sente o rolo).

Ok, mas e daí que existam falhas nessas traduções? Ora bolas, o Oriente Médio briga até hoje por causa do que esta escrito no Velho Testamento: Cristãos, Judeus e Muçulmanos acha que Jerusalém é a sua terra santa e que a presença do outro é sacrilégio. Tudo porque no Velho Testamento Deus deu a Terra Prometida a Abraão e aos seus descendentes. E se por acaso as escrituras originais aparececem?

Ouch! Acho que poderia dar um pouquinho mais de briga lá. Basta ligar o jornal em qualquer dia da semana, que todo dia tem alguma reportagem de algum conflito na Palestina, tanto que ao ver essas reportagens, nem nos importamos mais. Eles vivem se brigando mesmo.

Nota: 7, o autor já foi mais criativo em livros anteriores.

Até+

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Pink Floyd e Madre Paulina

Olá,

Estou aqui tarde da noite ouvindo The Dark Side of The Moon do Pink Floyd, sempre me disseram que esse CD era ótimo, mas sei lá, estou achando as musicas ou canções se preferirem muito viajonas ;-).

Acho que num horário como esse ouvindo esse tipo de musica nos transporta em mente para lugares bem distantes, ficando apenas um corpo em estado de relaxamento e serenidade.

Quando terminar este post, me deitarei e voltarei com a leitura do O Elo de Alexandria que continua ótimo e com bastante ação, já sei que a busca está relacionada com o original do velho testamento da Bíblia (inclusive preciso comprar uma pois fiquei um pouco curioso com relação à estoria do povo israelita) pois geralmente concentrava meus estudos no novo testamento até devido minha formação cristã.

Falando em religião, neste último sábado visitei o Santuário da Madre Paulina, e posso dizer a vocês que me espantei com a grandiosidade da obra que lá presenciei, o que acabou me preocupando um pouco.
Lembro bem da passagem em João 2,14-16 (E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda.)

Fiquei me perguntando o quanto de comércio foi criado ao redor da Madre Paulina ou melhor "Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus", o quanto tem se ganho? E o quanto tem colocado Nova Trento novamento nos mapas dos turistas peregreninos. E a quantidade de lojas de vinhos e quinquilharias? Temos que decidir: Somos peregrinos ou turistas. As duas posições não podem conviver. Eu posso dizer que sou um eterno peregrino, buscando respostas em templos, em pedras, na vida, no universo e no número 42.

A construção lá é belíssima, de fazer inveja aos templos da Igreja Universal; não havia visto ainda em vida um Templo tão belo, seria talvez uma sutil menção ao Templo de Salomão? Quem sabe? E notei que ela tem fortes influências ecumênicas. Até parecia um templo Luterano pois a cruz central não tem Jesus pregado nela, o que, para os luteranos significa que ele não está mais lá, pois ressuscitou. O cuidado com cada detalhe, com cada material, é realmente impressionante, e fica num belo lugar cercado de morros. Não há como não gostar.

Uma coisa curiosa: lá havia velas eletrônicas (não estavam funcionando no momento), onde você deposita uma moeda e uma delas acende. A tecnologia sacra evolui a cada dia ;-), e pensar que já toquei sino de igreja puxando aquela enormes cordas que no fim passam a puxar você (muito divertido).

A pergunta que fica me martelando é: A Madre Paulina teria aprovado tudo isso? Eu sinceramente acho que não, pois parecia que a humildade era uma de suas muitas virtudes, senão a maior delas.

Aconselho a todos que puderem, não importe sua religião, visitar o lugar. Pois a fé das pessoas é algo que contagia e acalenta os mais sombrios corações que lá aparece. Acenda uma vela, sinta a energia lhe envolver. Sinta a vida presente lá.

Sim, eu sei que é um post dúbio e indefinido, não quero puxar a brasa para a sardinha de ninguém. Apenas descrever os Meus Pensamentos.

Até+

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Li O Procurado

Saudações,

Acabei de ler a Graphic Novel do "O Procurado", no qual foi baseado o filme homônimo. Até antes de ler o final dele estava com uma visão extremamente negativa da estória, para ser mais claro, estava achando uma bela porcaria.

A estória original fora as primeiras páginas é totalmente diferente do roteiro do filme, sim, no gibi ele também é um mané qualquer que descobre depois que o pai é morto que ele é na realidade parte de uma fraternidade, mas diferentemente do filme, essa fraternidade é uma espécie de liga da justiça invertida. São super vilões, perdi logo nos primeiros capítulos a contagem de corpos trucidados pelo personagem principal. Ele sente o prazer de ser mal, muito mal. Inclusive atacando universos paralelos. Não há nada de tear do destino ou coisa parecida, eles são simplesmente super vilões que conseguiram vencer a guerra com os super heróis que agora estão extintos.

Inclusive é de um tremendo mal gosto os personagens ficarem conversando através de palavrões no mesmo nível do "Filme do Batima (Feira da Fruta)". Não vou incluir o link para ele por achar demasiado chulo, quem quiser assistir, que procure no google. Acho que não um quadrinho na revista sem que nele esteja escrito um palavrão que muitas vezes nem faz sentido no contexto da estória. Em alguns momentos me lembrei dos quadrinhos do Lobo (em especial aquele em que o coelho da páscoa contrata ele para matar o Papai Noel, um clássico).

Aqui vou abrir um parenteses, para todo bom leitor de quadrinhos, fica óbvio, apesar de sutíl, que ele brinca com o universo DC, a própria Fox (Angelina Jolie no filme) é desenhada igualzinha à Halle Berry no sofrível filme da Mulher Gato (vencedor do Framboesa de Ouro, que é uma espécie de oscar para os piores filmes do ano), e em certo momento um vilão diz tê-la roubado do "maior detetive do mundo", o que é uma clara referência ao Batman. Fecho o parênteses.

Início do Spoiler (marque pra ler):
Mas ao ler o último capítulo (não sei como aguentei chegar até ele, affe), ele tira um certo "sarro" do leitor, como se a vida sem sentido de mané que ele levava até então representa nada mesmo que a vida de quem esta lendo essa estória. Ou seja, o verdadeiro mané era eu! Que perdi meu tempo lendo essa porcaria de quadrinhos e que agora irei fechá-la, enquando ele todo poderoso continuará se divertindo matando todos que lhe der na telha, e eu voltarei pra minha vidinha de mané. Sim, o autor pegou a todos nós.
Fim do Spoiler:

Nota: Antes do final: 1 Após o final: 5

Até+, vou tentar escrever um post mais construtivo na próxima. Affe.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Assisti O Procurado

Olá a todos,

Assisti ao filme "O Procurado". Na verdade já estava começando o sofrimento pela abstinência de cinema nos últimos dias ;-).

Mas vamos ao filme: Aparentemente hollywood achou um novo filão: Filmes baseados em estórias em quadrinhos, sim, esse é mais um deles, e pasmem, apesar da Angelina Jolie estar no cartaz bem a frente, ela não é a personagem principal, ela é uma mistura de Trinity com Exterminadora do Futuro. Calma que já explico.

O personagem é o que vulgarmente chamamos de mané (looser pros americanos), que trabalha no seu cubiculo a la Dilbert. A cena em que ele procura o próprio nome no Google e não acha nada é hilária, realmente ele se sente um nada (se o google não acha, é por que não existe).

E de repente aparecem duas pessoas, uma tentando matá-lo e outro protegê-lo, bem no estilo de Exterminador do Futuro, mas desta vez em vez de termos Arnold Swarchenegger, temos Angelina Jolie em cenas de fazer inveja a Carrie-Anne Moss. As cenas de ação são exageradas ao melhor do cinema pipoca.

Neste momento ele descobre ser o descendente de uma liga de assassinos de mais de 1000 anos e que como o pai dele morreu, chegou a hora dele assumir o seu lugar. Alguém lembrou de A Espada de Azrael? Pois é, muito parecido.

O filme entrega aquilo a que se propõe: mera diversão escapista regada a muita pipoca e ação. Até a cena em que Neo invade o prédio dos agentes em matrix mandando bala para tudo quando é lado esta lá, praticamente igualzinha, e as cenas de persiguição de carro são muito inverossíveis, por isso são divertidas e originais. Se fores ao cinema com isto em mente, garanto que irás se divertir. Sem contar a participação do Morgan Freeman, sempre perfeito em qualquer papel.

Outra coisa, o filme recebeu censura 18 anos. Pois durante o seu treinamento, ele é praticamente espancado diariamente para que aprenda a resistir a dor, talvez isto seja o motivo da alta classificação, ou a cena da derrière da Angelina Jolie :-). Mas sério, não há motivos para ser tão alta, 16 anos é mais que suficiente.

Nota: 7,5

Fiquem com o trailer:


Official Theatrical 'Wanted' Movie Trailer

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A onipresença do Google

Olá caros,

Nesta ultima terça-feira (02/09), a Google agitou o mundo lançando um navegador de internet, o Google Chrome. O interessante é que quando a google lança algo, ocorre uma situação muito parecida quando o Steve Jobs aparece no palco com aquela calça jeans e a camisa preta com gola alta: O mundo estremeçe :-O

O google lançou um navegador! Uau! Mais um competidor na chamada Browser Wars (que voltou recentemente com a briguinha IE vs. Firefox).

Aí todos vão correndo baixar imediatamente como se fosse acabar logo o estoque do produto, pensando todo aflito que tecnologia inovadora deve estar vindo desta toda poderosa empresa, onde todo geek de carteirinha sonha trabalhar um dia?

Ok, baixei e... Ué, a google não tinha renovado o contrato com a Mozilla até 2011? Não estou entendo mais nada, se eles tem contrato com a Mozilla, logo o motor de renderização com certeza é o gecko. Mas pasmem, é o applekit. Como é que é? Sim, a google apenas empacotou uma versão um pouco passada do navegador Safari (usuários do mac e do iPhone conhecem ele) que é um descendente do Konqueror (nossa!). Pra quem não entendeu, os navegadores são formados basicamente de duas partes: Motor de renderização e a parte que o contém e fornece os serviços de bookmark, abas, etc. Como se fosse a moldura do motor.

Segue os mais comuns, motor entre parênteses: Firefox(Gecko), IE(Trident), Opera(Presto), Safari(Applekit/KHTML)

Falando sério, ..., tá faltando o que fazer na google. O Pink e o Cérebro querem realmente dominar o mundo, mesmo que para isso lançem uma série de produtos inúteis na prática, mas é um produto google. Similar ao um produto Apple (por que pagar mais caro por um MP3Player? Por que o iPod é o iPod).

O que achei do Google Chrome? O mesmo que eu acho do Google Talk, simplista ao extremo. Neste momento estou escrevendo este post no ScribeFire, um excelente plugin para o firefox, que após muito pesquisar, descobri ser o melhor gerenciador e editor de blog's. Por que eu trocaria?

As perguntas que ficam são:
Por que usar um navegador que tem menos recursos do que aqueles que ja existem?
Qual será o próximo passo? Será que vão dizer que o gmail e o orkut só terão certos recursos no chrome?

Um dia li uma hilária frase no msn de um colega: "O Google sabe o que você pesquisou no verão passado."

Nós usuários de tecnologia temos que ter o discernimento de observar até que ponto ficamos dependentes e expostos a um único fornecedor. Muitos falavam mal da Microsoft, que estava tentando dominar tudo, aí começamos a utilizar os serviços Google na internet, mas quando iremos parar? O Google sabe da nossa vida mais que nós mesmos. Será que a Google não virou a Microsoft da Internet?


Fiquem com uma charge e pensem sobre isso, até+:

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Solidão Passada II

Olá a todos

O meu último post gerou uma certa reação nos leitores, apesarem de não terem deixado comentários, recebi alguns e-mails, mensagens instantâneas e até alguns comentários ao vivo.
Acharam deprê demais. Um colega meu inclusive pediu uma faca emprestada para cortar os pulsos (pesada essa). Ele me disse que já estava num mal dia, e o meu post não ajudou muito. Ouvi de uma pessoa a seguinte frase: Uma aparente piora muitas vezes significa uma melhora.

Desculpe-me, minha intenção não era causar mal estar e nem deprimir meus cativos leitores, muito pelo contrário, era de olhar para si mesmo e pensar se realmente sofremos por nossa própria vontade ou é apenas uma interpretação errônea dos nossos sentimentos.

A dois dias atrás ganhei de presente o livro "Em Águas Profundas" escrito por David Lynch (grato Dai), e nesse livro ele passa a sua experiência em meditação. A frase da capa eu inclusive escrevi no orkut: Segue:

Se você quer pegar um peixinho, pode ficar em águas rasas.
Mas se quer um peixe grande, terá que entrar em águas profundas.

Não comecei a ler ainda pois estou na metade do excelente e cheio de ação "O Elo de Alexandria"; acho que vocês notaram que aqui ao lado tem a capa do livro que estou lendo no momento. Procuro sempre estar lendo algo, quando termino um já vou logo á livraria na esperança que algum livro me escolha.

Mas voltando, apenas essa frase já nos faz refletir até onde queremos ir com nossos pensamentos e nossa criatividade, alguns não se acham capazes, mas talvez seja porque nunca se aventuraram a pisar mais fundo (óbvio, nos peixes grandes há tubarões). Mas se não ousarmos ir nas profundezas dos nossos pensamentos, de que vale a frase de Descartes: Se penso, logo existo. (já citado em post anterior).

Mas fiquem tranqüilos, a vida é bela, nossos pensamentos é que são sombrios às vezes.

Até+

p.s.: "Todo dia, uma vez ao dia, se dê um presente. Não planeje isso. Não espere por isso. Apenas deixe acontecer. Pode ser uma camisa nova numa loja masculina, um cochilo na cadeira do escritório, ou duas xícaras de um bom e quente café preto" - Dale Cooper - Twin Peaks

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Solidão Passada

Olá novamente,

A solidão mental é algo que volta e meia aparece por dentro dos sentimentos. Você esta só fisicamente, e a sua mente também está, é como se ela fosse dar uma volta externamente ao nosso ser. Eu me vejo fisicamente aqui, mas onde estará a minha mente, onde estará a minha alma. Onde irei encontrá-la. Será isso possível?

Nos momentos em que isso ocorre somos tomados por uma espécie de vazio interno, sabemos assim que há algo a preencher, mas procuramos e não o encontramos. Existe um texto que é as vezes creditado a Chico Buarque, mas que na realidade a autoria é de Fátima Irene Pinto, e esse poema me acompanhou boa parte do ano de 2007, ele sempre me fazia pensar enquanto ouvia uma canção de Julee Cruise (O Rouxinol). Segue:

Solidão por Fátima Irene Pinto

Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo...
isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos
pela ausência de entes queridos que não podem
mais voltar...
isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente
se impõe às vezes, para realinhar os pensamentos...
isto é equilíbrio.

Tampouco é a pausa involuntária que o destino
nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a
nossa vida...
isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
isto é circunstância.

Solidão é muito mais que isto...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão, pela nossa Alma!

Um post deprê, mas ao mesmo tempo tempo reflexivo, alguns amigos irão reconhecê-lo, pois já passei ele adiante via e-mail algumas vezes, dizendo que era um espelho do meus sentimentos e pensamentos daquela época. Encontrei ele por acaso, talvez o universo guiou os meus clicks a deriva na internet para localizá-lo e me fazer pensar, quem sabe...

Atualmente isto não é mais uma realidade, pois reencontrei os trilhos na minha vida, o que diversas vezes achei que haviam se esvaído por completo e que a busca pela minha alma era totalmente em vão. Felizmente não desisti (eu sou teimoso, eu sou um gamer :-)). Já li que jogadores de videogame são naturalmente mais persistentes, pois estão acostumados a "morrer" muitas vezes e assim mesmo continuam tentando, sempre tentando superar a experiência passada. Talvez esse seja o meu caso.

Até mais e deixo vocês com Julee Cruise:

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Assisti Clone Wars

Bom gente,

Pra mim que sou fã de longa data de Star Wars, fica bem difícil de fazer um review de um filme desta tão brilhante saga criada por George Lucas a muito muito tempo numa galáxia muito distante. :-)

Vou tentar ser imparcial (se é que isto é possível). Logo de cara uma surpresa, cadê o tantarantantan da 20th Century Fox? O filme está sendo distribuído pela Warner Bros. :-O
Humm, será que existe uma conspiração do lado sombrio por trás disto? E nem teve o famoso texto no espaço para explicar o que esta acontecendo até o momento, no lugar colocaram um locutor a lá Tropas Estrelares (será que teve algum conhecido envolvido? Pesquisar sobre isso irei). E logo somos jogados em meio a disparos entre droids separatistas e clones da república. Nada fora do comum, até um pouco sonolento diria.

Os droids separatistas contam com uma nova e avançada inteligência artificial baixada diretamente dos Três Patetas (!), sério, não to brincando, só vendo as cenas para entender, ficam até brigando um com o outro. Teve uma hora que tive que baixar a cabeça no cinema me perguntando onde me enfio. Bom já que esta mais para uma comédia, vamos cair na brincadeira e rir um pouco. Fazer o quê?

Pra que não sabe, Clone Wars é o primeiro filme da Lucasfilm Animation, e pelo que parece, estão anos-luz atrás da Pixar (wall-e) e da PDI (madagascar), pois é difícil verificar quem tem os movimentos mais robóticos, os droids ou os "humanos" da republica, alguns movimentos estão horríveis, totalmente mal animados, até o Final Fantasy de 2001 dá um banho em termos técnicos. Pelo menos o áudio esta muito bom. Nada como estar num cinema com dolby digital para apreciar o sons dos sabres de luz. :-)

Ops, nem falei da estória ainda, que obviamente esta mais voltada ao público infantil, nela Anakin ganha uma padawan ainda bem jovem (uma menina da raça togruta) com o óbvio objetivo de cativar a audiência do Cartoon Network (onde a estoria irá continuar como seriado), e em diversos momentos mostra-se muito mais sábia que o próprio Anakin. Estou curioso qual o fim que ela irá ter, pois sabemos que ela não faz parte do episódio III, e nem do volume 2 do Clone Wars de Genndy Tartakovsky (que por sinal é muito superior a esta versão em todos os aspectos, inclusive já o assisti diversas vezes).

E o pior, ambos recebem a missão de resgatar o filho do Jabba, e desde quando o Jabba tem filho? E que mais parece um cachorrinho de pelúcia. E não para por aí, conhecemos o tio do Jabba também (que por sinal mais parece tia) foi só impressão minha ou o tio do Jabba é um Hutt travesti? Bizarro!

Ta bom, to sendo cruel com esse filme, afinal é Star Wars, e como fã, quero sempre mais, nem que seja mais um Especial de Natal que fingem que nunca existiu. Até que é divertido, e praticamente todas as cenas possuem alguma citação à série clássica, até um projeto de Millenium Falcon faz parte do filme. Humm, quando será que sai o DVD, não vejo a hora de comprá-lo. Ser fã é como ser um viciado, George Lucas pode lançar mais um monte de coisas de Star Wars, que lá estaremos para ver e rever e aplaudir ;-)

Minha nota: Pra quem é fã 6,5 - Pra quem não é fã 4.

Fiquem com o trailer:

Star Wars: The Clone Wars TRAILER

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A Raposa cativada

Olá a todos,

Vocês já leram alguma vez o livro O Pequeno Príncipe? Sei lá, estava pensando nele a pouco. A passagem que sempre me vem a mente é a da raposa cativada. Ela questiona o príncipe se ele vai cativá-la, ele a princípio não compreende muito bem a pergunta e a raposa afirma que ele a cativou, e por isso agora passa a ser responsável por ela, e no momento em que ele for embora, ela irá chorar.

Vocês já pararam pra pensar ou até para lembrar daqueles que vocês cativaram até então? As pessoas que passaram por nossas vidas e levaram consigo um pouco de nós e que talvez até ignoremos o quanto a cativamos e quanto elas nos cativaram?

Será que essas pessoas que já fizeram parte da nossa vida, seja ela afetiva, profissional ou até mesmo numa simples passagem, ou uma conversa de poucos minutos ainda estão cativas? Será que choram por nós? Onde será que andam aqueles que foram nossos coleguinhas de infância? Sim, aqueles do jardim. E na adolescência? Mesmo agora, quase todos os dias cruzamos com novas pessoas e as vezes escolhemos uma ou outra para cativar, inclusive indiretamente. Como assim? Tem pessoas que nos conhecem e gostam da gente (estão cativadas) e falam bem de nós a terceiros, e acabamos assim cativando até aqueles que nunca tivemos contato direto. Coisas a pensar.

Por que mesmo não querendo nos envolver na vida de outrem, acabamos por modificá-las; sim, nós modificamos a vida daqueles ao nosso redor a todo momento. Lembro de uma frase de André Luiz no livro Nosso Lar que diz: "Nossos pensamentos geram nossos atos e nossos atos geram pensamentos nos outros."

Perguntem-se: Que ato hoje fiz que gerou pensamentos nos outros? Será que cativei mais alguém? Fui cativado por alguém?

Afinal somos todos cada um, mas no fim somos todos um.

Até+
Espero ter cativado vocês um pouco mais, da maneira como vocês tem cativado a mim acompanhando aos "Meus Pensamentos".

p.s.: Acabei por entregar o significado do título do meu blog. ;-)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Terminei de ler Watchmen

Olá a todos,

Terminei de ler o romance gráfico Watchmen de Allan Moore (inclusive já havia feito dois post sobre o assunto e agora chego ao meu review final), e lhes digo o seguinte:

A estória é amplamente complexa, apesar de uma aparente simplicidade; as "entrelinhas" são extremamente ricas, e a quantidade de pequenos detalhes que cada quadrinho, pensamento, ação e narrativa apresentam só são notados por poucos; acho realmente improvável que um nerd comum consiga achar todas elas :-).

A pouco lí um comentário na net, que me deixou empolgado: Kevin Smith (nerd master também conhecido como Silent Bob) gostou do que viu até agora da adaptação para o cinema. Vejam o artigo no omelete.

Mas confesso que não achei aquilo tudo não, talvez o problema seja que a estória esteja meio datada já (xii, lá vem comentários inflamados), digo isso porque toda a tensão gira principalmente em torno da guerra fria (época que os EUA e a URSS estavam ambas com o "dedo no botão" para iniciar a guerra atômica). Lembro bem como era, havia momentos que não sabíamos se haveria o dia de amanhã (no próprio livro do Larry Gonick, ele sugeriu para nos deitar no chão e assistir ao espetáculo dos mísseis passando nos momentos restantes.). Só que isso não é mais realidade. É quase como falar de inflação, a maioria das pessoas não sabem ou não lembram a sensação de 80% ao mês (e reclamam de hoje em dia). E como a Guerra Fria não nos causa mais um certo medo, parte do suspense e agonia da estória se esvai. E o filme vai ambientar a mesma época para ficar o mais fiel possível.

Outra coisa, após terminar de ler, passei a gostar menos da série Heroes. Antes achava uma estória interessante, agora noto que ela não é original em praticamente nada. Eu não gostaria de incluir spoilers neste post, mas a explosão de Nova Iorque em Heroes foi copiado na maior cara de pau de Watchmen, e eu achava que eles só tinham copiado X-Men e The 4400. Que mais será que copiaram? Puxa gente, vamos ser mais originais, ou a capacidade mental destes produtores e roteiristas esta se esvaindo? Pior que fazem sucesso.

Mas voltando à Watchmen, outra detalhe interessante que não sei como Zack Snyder vai resolver, são as estórias dentro da estória. Tem o passado do Homens Minuto que é contata por artigos supostamente anexada aos quadrinhos e tem também uma que essa vai ser bem difícil: Ao lado da banca de jornais que aparece corriqueiramente, tem um rapaz que esta com um gibi, e acompanhamos em pequenos capítulos a estória que ele esta lendo (uma estória de piratas). Esse gibi é quase que uma homenagem a arte e estórias de quadrinhos da época. Não queria estar na pele deste diretor, pois ele vai ter que suar um bocado (mesmo que com o aparente espanto que Kevin Smith teve ao ver o que já esta pronto do filme) pra atender os fãs que empunham esse romance como uma espécie de livro sagrado de um culto nerd alternativo.

Nota pra estória: 9 para a época, 7 para hoje em dia. Infelizmente ela esta datada e envelhecida apesar de ter sido um marco no lançamento.

p.s.: Não sei se notaram, inclui aqui a direita a informação do que estou lendo no momento, já iniciei o Elo de Alexandria (continuação de O Legado dos Templários) e os poucos capítulos que li já me surpreenderam.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Audiência cativa

Saudações caros leitores,

Esse post era inicialmente sobre nada mas acabei escrevendo sobre vocês :-).

Por que? Porque acho que colocar algumas palavras, mesmo que sejam realmente algumas bem pouquinhas, já satisfaz o desejo de expressar alguma coisa e para saberem que não esqueço de vocês, leitores diários.

Não sei se notaram, mas instalei no meu blog, o código do sitemeter, ele faz uma série de estatísticas dos acessos que tenho recebido: Segue os dados que lá estão no momento deste post (a informação esta aberta, basta clicar no button deles):

VISITS

Total261
Average Per Day8
Average Visit Length2:33
Last Hour0
Today10
This Week55

PAGE VIEWS

Total384
Average Per Day12
Average Per Visit1.5
Last Hour0
Today13
This Week85

Como podem notar, estou tendo em média 8 visitantes ao dia, e 12 visualizações. Qual a diferença? Um visitante pode ver mais de uma informação na página, o que causa essa diferença.

Pode ser que esse número seja irrisório, praticamente desprezível para a quantidade de pessoas que estão conectas na internet neste momento, só para ter uma idéia, estou conectado no Skype e ele esta me informando que no momento tem 7.323.227 pessoas online no serviço deles, sim tem 7 milhões de pessoas conectadas no skype neste momento, logo meus 8 visitantes diários é um valor desprezível.

Pode parecer que estou reclamando, mas é exatamente ao contrário, agradeço essa pequena e cativa audiência, pois sei que voltam dia após dia para conhecer um pouco mais dos Meus Pensamentos.

Muito grato a vocês, pois são um incentivo para continuar aqui escrevendo.

p.s.: Acho que um dos 8 visitantes sou eu mesmo! ha ha ha ;-)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Primeiro Mesário

Olá caros leitores,

Eu estava pensando em fazer alguns posts falando da corrida da eleição aqui em Joinville, mas para minha grata surpresa, recebi a convocação para ser novamente 1° mesário. Sim, eu gostei da experiência anterior onde tive o mesmo posto na eleição passada. Para o espanto de alguns, eu fui voluntário :-).

Ok, mas voltando... Como serei novamente 1° Mesário, decidi não fazer nenhum post sobre o assunto político, pois não acho ético tentar influênciar qualquer um de vocês em seus respectivos votos.

Falando em voto e eleição, uma das coisas que eu mais admiro numa eleição é que, ao meu ver, é o único momento em que realmente somos todos iguais perante a nação. Cada um tem direito a um voto, não importando emprego, cargo, nível de escolariedade, família a que pertence, etc... Todos os nossos votos tem exatamente o mesmo valor: 1 voto.

Portanto saibam que esse 1 voto que vocês possuem é a sua maior voz com relação ao nosso presente e futuro, não o desperdicem, e quando digo isso, esqueçam essa bobagem de voto útil (ahh, eu não vou votar em fulano porque esta em último nas pesquisas), votem em quem vocês acharem melhor, mesmo que todos demais discordem da sua opinião. Tenha uma ideologia definida, procurem pelo candidato que mais concorda com as suas opiniões, porque ele às irá levar adiante.

E finalizando, não deixem de dar uma consultadinha no Transparência Brasil. Estou colocando um bannerzinho deles aqui no meu blog. ;-)

Abraços

domingo, 10 de agosto de 2008

Review Parcial de Watchmen

Olá,

Dei uma parada na minha leitura do romance gráfico Watchmen para lhes narrar como esta sendo essa experiência. Confesso que fico pensando na adaptação para o cinema desta obra, pois estou achando ela bastante complexa em sua narrativa. Zack Snyder fez um excelente trabalho com 300 de Esparta, sem querer desmerecer, mas a estória era linear e Frank Müeller praticamente já fez do livro um storyboard a ser seguido. Mas no caso de Watchmen a narrativa é muito complexa, tem momentos que cada quadrinho é passado numa época diferente e você deve prestar a maior atenção para compreender a estória como um todo, tendo como possível prejuízo a perda toda do sentido da situação que esta sendo apresentada.

Claro que já observei que Alan Moore procurou mostrar de maneira mais realista um 1985 alternativo onde pessoas inspiradas nos heróis de quadrinhos iniciam uma vida paralela de vigilantes até o momento que uma lei os torna ilegais e tem alguém matando os ex-mascarados (alguém lembrou do filme Os Incríveis da Pixar? Agora entendi porque noticiaram que eles seriam processados).

É possível notar que várias obras e até mesmo filmes e séries atuais "bebem" de Watchmen, pra quem assistiu Heroes, o personagem Sylar era um relojoeiro e torna-se poderoso, já em Watchmen, o Dr. Manhattan também era inicialmente um relojoeiro, inclusive no momento de sua morte/transformação ele esta com o relógio que havia consertado de sua namorada.

Para a época do lançamento deste romance, nota-se que realmente causou um certo alvoroço pela ousadia da estória, incluindo inclusive partes escritas como se publicadas a partir de documentos reais, o que ajuda na compreensão do leitor às citações que aparecem constantemente. Fora o detalhe que cada personagem, além de uma personalidade profunda e às vezes atormentada, tem todo um passado que justifica sua situação (Rorschach é o exemplo máximo da loucura e psicose obsessiva). Tudo isto demonstra um enorme cuidado na construção da narrativa, a forma como os diversos assuntos são discutidos e questionados são a prova da genialidade e excentricidade do autor.

Alan Moore é também autor de outras obras excepcionais, tais como A Piada Mortal, Liga dos Homens Extraordinários e V de Vingança (dois últimos já adaptados ao cinema, o que fez com que ele ficasse deveras revoltado, inclusive esta se negando a auxiliar e a inclusive ver a produção de Watchmen).

Até+, volto ao assunto quando terminar de ler.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Livros Sagrados

Olá a todos,

Acabei de ler o especial da superinteressante chamado "Os maiores mistérios dos Livros Sagrados". Confesso que me decepcionei com a superficialidade com que foi tratado cada um dos livros sagrados (sim, existem mais de um).

A revista em si não acrescentou em nada o conhecimento que eu já possuía em relação as diversas religiões, apenas algumas curiosidades que eu tinha sobre a cabala e sobre os Mórmons.

Mas o ponto é: Temos diversas religiões ao redor do mundo, cada uma com as suas verdades, ignorando então a verdade da religião "adversária". Que eu lembre, uma religião, ou filosofia de vida (como alguns preferem chamar) tem como uma das funções nos unirem. Então por que elas tanto nos afastam?

Uma das coisas que eu gosto no nosso país (Brasil), é que cada um pode dizer que é da religião X ou Y, que poucas pessoas vão discriminá-las. Eu particularmente me considero multi-religioso. Mas como alguém pode ser multi-religioso? Essa opção não existe no levantamento do IBGE (deveria ter uma opção "todas as anteriores" :-)). Mas por que me denomino assim?

Cresci com os ensinamentos Luteranos, o que considero bem convencional e dentro dos ensinamentos cristãos existentes na Bíblia sem acrescentar coisas além das escrituras, mas como todas as demais, deixa lacunas que a curiosidade humana não mais aceita simplesmente por fé.

Passei para o seguinte raciocínio: E se cada povo na Terra recebeu uma parte da mensagem? Será que alguma religião já pensou ser dona de apenas uma peça de um grande quebra-cabeças? E não podemos desconsiderar a ciência também, Charles Darwin mostrou como surgiram as diversas espécies de animais no nosso meio e isso para alguns foi "matar" Deus, e para outros foi mostrar como Deus atuou.

Steven Hawkings recebeu uma gratificação do Papa sobre seus estudos sobre o BigBang (singularidade que criou o universo conhecido), pois para os católicos é como se fosse a prova do gênese, um arquiteto divino criou tudo atrávez deste momento. Mas novamente uma explicação leva a outra pergunta: O que havia antes e o que vai haver depois.

Portanto procuro sempre ler sobre as mais diversas expressões religiosas, tenho uma certa saudade da extinta Revista das Religiões, pois no meu ver era a única publicação que não "puxava a sardinha para uma ou outra crença".

Ok, voltarei mais neste assunto (discutindo cada uma delas), pois é muito para um post.

Até mais. Deixo vocês com Sadness do conjunto Enigma:


Enigma - Sadness Part 1

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Watchmen

Pessoal, chegou meus 4 livros do watchmen. Eu estava sendo discriminado por ser um nerd assumido e nunca ter lido tal obra, considerada por muitos a melhor graphical novel já escrita, desconheço a estória, portanto ainda não irei fazer um review.
Para aqueles que estavam na caverna nos últimos meses, fiquem sabendo que Zack Snyder (sim, o diretor do espetacular 300 de Esparta) esta neste momento filmando a adapção dessa estória para o cinema com previsão de estréia para março de 2009.

Post curtinho porque agora vou ler um pouco :-)

Vejam o trailer do filme:
Official Watchmen Trailer

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Malhando e lutando

Pois é pessoal, voltei pra academia depois de me dar um tempo por três meses. Confesso que estou orgulhoso de mim mesmo, pois achei que talvez depois deste tempo que dei para mim mesmo, seria difícil recomeçar; mas não foi não, foi até divertido.
Claro que notei alguma diferença na gravidade do planeta, pois os alteres de 9Kg com certeza estavam pesando mais que isso :-). Brincadeirinha.

Tirando as piadinhas, o processo de se ter um objetivo e alcançá-lo é algo muito gratificante, talvez vocês não saibam, mas quem me inspirou a fazer academia foi o Christian Bale (ele mesmo, o ator que interpreta Batman atualmente), talvez vocês não saibam, mas antes de Batman Begins, ele estrelou um filme dificílimo para um ator interpretar chamado O Operário (The Machinist).


Neste filme ele (o ator) ficou com apenas 54 quilos para as filmagens comendo apenas uma maçã com uma xícara de café por dia, pois teve que interpretar um personagem que não dormia direito a um ano; já pensaram nisto? Pois é, eu pensei. Quando eu o vi naquele estado de total privação e após este filme diz a Christopher Nolan que ia conseguir colocar seu corpo em forma novamente para estrear Batman, e ele conseguiu, daí eu pensei: Ele conseguiu, eu devo ser capaz de conseguir também.

Christian Bale nem sabe que eu existo, mas devido "a loucura" que ele fez para estrelar estes dois filmes, me inspirou a treinar, a lutar, a malhar, e a chegar onde cheguei. Pois hoje tenho orgulho de me olhar no espelho, e digo a mim mesmo: Consegui! Cheguei onde queria. Sim, ainda há espaço para melhora, mas consegui assim mesmo. Me sinto vitorioso.
Pra quem não conhece esse filme, segue o trailer. Até+


Trailer - The Machinist

domingo, 3 de agosto de 2008

O som do silêncio

Olá a todos,

Sim, eu sei que estou à alguns dias sem nada postar (pra ser mais preciso, praticamente a semana toda). O que nos leva a seguinte questão? Qual é o som do silêncio? Como ele nos afeta?

Este blog esteve em silêncio na última semana e será que isto incomodou alguns leitores? A vocês não sei, mas a mim sim. Tentei por diversas vezes começar algum escrito, mas nada de realmente interessante saía; quando uma idéia aparecia, não estava perto de um computador, ou estava com tarefas acima da capacidade normal do dia a dia. Logo o blog permaneceu em silêncio. Até eu o abria esperando ler algo novo, mas sabia que nada aqui estaria. Loucura? Ou carência de ouvir algumas palavras

Pra quem assistiu ao filme Cidade dos Sonhos, a personagem vivida por Laura Elena Herring, começa a dizer "Silêncio" durante uma noite, referindo-se a uma casa de shows (O Clube Silencio) onde os sons são ouvidos mesmo na ausência de uma banda. Seria uma ilusão? Ou seria o nosso desejo interior de estar ouvindo algo? Um pássaro cantando uma linda canção talvez. Será que o silêncio tem algo para nos dizer? Já ficaste em silêncio? Já assistiu ao filme O Silêncio de Melinda? Ou Os Filhos do Silêncio? As vezes ficar em silêncio pode dizer e transmitir muita mais coisas que excessos de palavras que algumas pessoas insistem em proferir. Da mesma maneira que queremos ouví-las, as vezes queremos que se calem; Mais um dos mistérios das nossas personalidades.

Observem que interessante: Estou falando sobre o silêncio de um Blog... Mas este blog não possui sons, mas quando o lemos, estamos ouvindo a pessoa proferir tais palavras, na verdade quanto mais a conhecemos, mais sentimos a sua presença, e o silêncio em que estive por esta semana me fez afastar um pouco de vocês. Me desculpem.

Vou procurar evitar que isto volte a repetir, mesmo sabendo que não há como forçar nossas mentes a criar o tempo todo, mas posso pelo mesmo escrever sobre os Meus Pensamentos diários, pois eles sempre aqui estão. Os escrevo e aí vocês o lêem. Mas como já disse anteriormente, esses textos estão aqui para que eu mesmo os leia, para eu mesmo ter acesso ao que penso e divago, para lembrar que continuo existindo e para que de alguma maneira eu esteja mais presente na vida de todos e do universo ao qual faço parte.

Até+ (ou até amanhã, ou numa dessas até hoje a noite :-)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Dúvidas e perguntas

Olá gente,

Aqui estou novamente a bloggar e não tenho um assunto definido. Estou em dúvida sobre o que escrever, portanto vou usar essa dúvida para que meus pensamentos o utilizem para o post de hoje. Não sei o que será postado, estou lendo ele com vocês.

Estava pensando hoje em como as duvidas que o nosso meio nos impõe afeta nossa psique e nossas emoções. As vezes pequenos detalhes ao nosso redor que praticamente passam despercebidos e que influenciam no nosso íntimo ser.

Cogito Ergo Sum. Descartes se pergurntou com essa frase em latim. Penso, logo existo. Só que aí veio a dúvida e a frase mudou para Dubito, Ergo Cogito, Ergo Sum, ou seja, duvido, logo penso, logo existo. A segunda frase leva ao seguinte: somos movidos pelas dúvidas. São elas que nos impulsionam, se você tem uma dúvida, isso lhe fica martelando a cabeça e não sossegamos enquanto não achamos as respostas.

No princípio perguntava-se se existia algo além do mar, até que Cristovão Colombo teve a coragem de esclarecê-la, sim existia terra além do mar. E hoje para cada resposta encontrada novas dúvidas surgem. Já sabemos que há ou que houve água em Marte. E daí? Isso responde nossas dúvidas ou levanta outras?

A famosa pergunta do além vida? E se alguém trouxer a resposta, estaremos satisfeitos com ela ou iremos querem saber mais alguma coisa.

Será que procuramos realmente respostas? Ou procuramos novas perguntas? No clássico livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, um super computador passa milhões de anos procurando pela resposta para a Vida, o Universo e tudo mais (a chamada questão máxima - Ultimate Question) e quando acha responde simplesmente 42 (sim, o número quarenta e dois). Ninguém entendeu nada. Mas o computador estava certo, a resposta era simples e direta, aí percebeu-se o que não era compreendido era a pergunta, a dúvida que nos martela que não faz sentido.

As nossas dúvidas devem ser bem formuladas, pois temos poucas chances de receber as respostas, e quando elas vem, não a compreendemos. Podemos tê-las a todo momento, basta olhar em volta, as respostas saltam aos nossos olhos, mas como sempre... Não entendemos as nossas perguntas para enxergarmos as respostas.

Acho que por hoje é só, ou talvez não. Quem sabe?

sábado, 26 de julho de 2008

Assisti Kung Fu Panda

O que vem acontecendo com a Dreamworks Animation? Perderam a mão completamente, esqueceram como fazer um filme que prende a atenção com um estória interessante. Começou com os Sem Floresta (seria melhor os Sem Noção), Shrek 3 desceu meio quadrado e forçado, tem até final com moral da estória (desde quando Shrek quer passar lição de moral?), agora esse Kung Fu Panda eles se superaram. É uma sequência de clichês previsíveis e ligeiramente irritantes, olhei umas duas vezes no relógio para ver se faltava muito pra acabar.

As cenas não são engraçadas, são patéticas, e as frases zen que volta e meia são de doer no alma, por sinal, alguém notou o sumiço do mestre tartaruga, para onde ele foi, talvez eu tenha conchilado nessa cena. Talvez tenha pulado do penhasco depois de mais uma frase imbecilóide.

Em termos técnicos, ficou óbviou de deixaram o time "B" animando e renderizando esse filme (nota-se a falta de cuidado com a arte e caracterização da china do kung fu). Provavelmente estão apostando as suas fichas em Madagascar 2 e focando-se nesse filme deixando os demais por demais medíocres.

Poxa Dreamwork Animations (PDI)! Mais ânimo nesses roteiros, nem as crianças estão achando mais seus filmes interessantes, não tenham medo de ousar como fizeram no primeiro e segundo Shrek que são excepcionais (o primeiro até ganhou o oscar), lá parece que vocês tinham liberdade para expressar as mais divertidas e escrachadas visões sobre as coisas, o mesmo ocorrendo com Madasgascar e até com os esquecidos Formiginhaz e Espanta Tubarões. Tá bom, estou sendo injusto com Bee Movie que teve os seus momentos, mas muito irregular no geral.

Mas voltando ao Panda, as dublagens são uma tragédia a parte, os atores que emprestam suas vozes na versão nacional obviamente o fizeram bem cedo após acordar. Não transmitiram qualquer emoção, até os bonequinhos do McLanche Feliz tem mais "alma".

Minha nota: 2 (vale para curar insônia).

Assim vocês [dreamworks animation] não vão longe. Esperamos uma melhora na continuação de Madagascar.

Como sempre, segue trailer (melhor que o filme):



KUNG FU PANDA Movie Trailer