domingo, 29 de junho de 2008

Chuva

Olá leitores,

Minha amiga Clara falou sobre o meu gostar de chuva como sendo meu único defeito. Mas ela não foi a primeira a me dizer isso. Logo esse post é sobre Chuva, e talvez assim entendam esse meu estranho gosto.

Ouço muitos falarem mal da chuva e dos dias chuvosos (o que quase não ocorre aqui em joinville ;-), mas vocês já para para sentir a chuva? Ouvir a chuva? Ver a chuva?

Já ouviram a canção Have you ever seen the rain? Se não, aproveitem o video abaixo:

Creedence Clearwater Revival - Have you ever seen the rain? Tradução

Quando chove, é como se o céu chorasse e nesse choro existisse uma melodia, onde cada gota toca uma nota sejam elas nas folhagens, no chão, no gramado, ou até mesmo no telhado das nossas casas; Parem, fechem os olhos e ouçam essas notas, e assim irão notar uma musicalidade que às vezes pode vir acompanhada de tambores através do seus trovões como na música Assim Falou Zaratrusta. Uma composição sublime e peculiar, e de apresentação única.

Depois abram novamente os olhos, e observem, vejam, notem o caminho que cada gota faz, notarão que cada um desses caminhos é único, para que no fim todas elas se unam numa só. E nesse momento Música e Imagem fundem-se numa orquestra bailada que forma um dos mais belos espetáculos naturais no nosso mundo.

Logo que a chuva parar, saiam, sintam o aroma que ficou no ar, irão notar que ele está mais leve, pois o choro dos céus limpou e renovou o oxigênio a nossa volta.

Pode ser que para alguns, o gostoso pode ser tomar banho de chuva, mas isso é algo que raramente fiz, prefiro observar a tranqüilidade deste acontecimento, e assim viajar nos pensamentos conduzidos pela sinfonia criada, às vezes até o ponto de total dormência e solidão mental.

Não desprezem e nem reclamem mais dos dias de chuva, pois se esses dias não existissem, aqui não estaríamos, nem eu e nem você leitor, e tudo mais seria como as dunas de Arrakis.

até+

p.s.: Há! Se você não for daqueles que gosta de se molhar, não esqueça seu guarda-chuvas, pois eu tenho o meu sempre comigo ;-)

p.p.s: Arrakis é o planeta deserto do livro Duna de Frank Herbert, eu não puderia deixar uma citação nerd de fora, né? ;-)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

O Sentido do Blog

Hoje ocorreu algo estranho: Ouvi reclamações que não tinha post novo no meu blog. Nossa! Quando iniciei essa experiência de escrever coisas na internet não imaginei que alguém fosse realmente ler. Mas sim, vocês estão lendo isso. Inclusive gostaria de agradecer ao meu amigo Lobo da Estepe pelo comentário inspirador e encorajador que vez no meu post anterior (Post sobre nada).

Esses dias atrás, um conhecido me perguntou quando eu iria falar de java aqui. E eu educadamente respondi que sei falar de outras coisas também. Talvez seja a forma que encontrei de mostrar minhas idéias e visões sobre os mais diversos assuntos. Se em algum momento "me der na telha" de falar sobre java, irei falar; mas neste momento prefiro escrever coisas sem que necessariamente façam algum sentido.

Falando em sentido: Como bem sabem, a busca que fazemos em encontrar o sentido das coisas quase sempre nos desgasta e decepciona, o mundo não existe necessariamente para fazer sentido, e sim para ser sentido. Chega desse papo de "Qual é o sentido da vida?".E se o meu post não faz sentido para vocês e nem faz vocês sentirem nada, tudo bem, não é esse realmente o objetivo.

Aí vocês podem me perguntar ou perguntar a si próprios, por que ficar lendo isto?
Pelo mesmo motivo que estou aqui escrevendo, para pensar sobre o tudo e sobre o nada. Me dê um tema e falarei sobre ele, me dê uma caneta e escreverei com ela, me dê uma espada e irei pendurá-la na parede, pois com ela não mais posso fazer a diferença, mas deixando as minhas idéias aqui enquanto esse site existir, talvez.

Nos momentos em que a inspiração, ou uma viagem pelo universo da minha mente surgir, estarei aqui escrevendo, e se quiserem continuar lendo, saibam que fico feliz em saber disso. :-)

Até+

p.s.: Teve um voto no quiz ao lado dizendo que preferem que eu fale de cinema, mas essa semana eu não fui ver filme algum. Espero ver Wall-e neste findi, aí com certeza estarei fazendo meu review aqui ;-)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Post sobre nada

Como diria Jerry Seinfeld, esse programa é sobre nada. Nada? É, nada. Se o nada tem nome, logo o nada deixa de ser nada e torna-se algo e esse algo é o nada.

Não entendeu? Esta filosófico demais para você? Explico então:

Como podemos saber que algo realmente existe? Porque tocamos nele? Porque enxergamos ele? Como Morpheus explicou para Neo, isto são apenas estímulos nos nossos sentidos, e eles podem ser facilmente enganados.

Um dia um amigo meu disse: Não se preocupe com isso Glaucio, tudo não passa de ilusão. Será que realmente vivemos num mundo ou o que está envolta de mim é a meramente a minha imaginação.
Podemos ser apenas cérebros num barril (Hilary Whitehall Putnam) onde um computador pode estar criando as imagens que vemos e sentimos (lembram de matrix?). A imagem abaixo diz tudo.
Quando iremos deixar de olhar para as sombras nas paredes do universo? Alguém se habilita a olhar para trás? Dar um passo fora da caverna de Platão?

Já sabemos através de Einstein que energia e matéria são a mesma coisa e se finalmente os Bósons de Higgs forem comprovados (leiam a matéria da Veja desta semana), teremos certeza que tudo e nada são expressões de uma mesma coisa.

Viagem? Absurdo? Alucinações? Nada disso, mera filosofia. ;-)

Até

domingo, 22 de junho de 2008

Vazio no ciberespaço

Leitores, eu sei que quando sentamos em frente ao computador, temos que ter um objetivo, nem que seja para dar aquela checadinha no orkut, ou ver o último vídeo viral do youtube. Mas sei lá, vocês por acaso já se sentiram "à deriva" na internet. O que quero dizer com isso? Você liga o computador e quer procurar algo "legal" para ler, ou saber da última novidade, mas não sabe pra onde ir?

O ciberespaço é mundo a parte e nem por isso temos a sensação de fazermos parte dele, você pode estar marginalmente nele exatamente da mesma maneira como no mundo real. Vocês já testaram o Second Life? Eu já, a idéia dele é bem interessante, recomendo uma visita à ilha da Sun Microsystems, eles fizeram umas construções bem legais lá, a Ilha Brasil é legal também. Mas voltando, no SL você fica andando de um lado para outro e por fim volta a ter uma sensação similar de "deriva". Aí você pensa, e agora, para onde vou? E aí então? A sensação voltou. :-(

Cadê o OpenSocial? (Sim eu sei que é apenas uma API da google, mas gosto do termo) Se a net é para trocar dados e contatos, onde está tudo isso? Vocês não devem concordar comigo nisto, talvez até dizer o quando já foi desenvolvido de tecnologia através de comunidades na internet, nossa estou desenvolvendo um programa em conjunto com um carinha lá do sul da coréia do sul, que só conheço pelo nome código dele. Uau, isso deve ser o máximo. Será? Claro que sim, vocês irão dizer.

No filme Contato (escrito por Carl Sagan), o personagem Palmer Joss (Matthew McConaughey) pergunta se toda essa tecnologia que já foi desenvolvida nos fez pessoas mais felizes, ou apenas melhores astronautas.

Citando: Is the world fundamentally a better place because of science and technology? We shop at home, we surf the Web... at the same time, we feel emptier, lonelier and more cut off from each other than at any other time in human history... - Palmer Joss

Pra mim, a net aproxima o que está longe e afasta o que está perto. Olhar em volta às vezes também faz parte da nossa vida e do nosso objetivo de existir e coexistir.

Até+

p.s.: Sim, é um post meio deprê. Mas faz parte.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O frio lá fora

Existia a muito tempo atrás uma propaganda das lojas pernambucanas que dizia (ou cantava):

"Quem bate? É o frio...
Não adianta bater, eu não deixo você entrar.
As Casas Pernambucanas é que vão aquecer o meu lar.
Vou comprar flanelas, lãs e cobertores eu vou comprar.
Nas Casas Pernambucanas e nem vou sentir o inverno passar."


Pois é, por que fui lembrar disso? Foi bem na hora que fechei a janela para tentar conter o frio do lado de fora (se é que isso é possível), aí foi procurar na net o refrão, e descobri que foi escrita em 1962, nossa, é velha essa, nem eu sou tão velho assim, mas lembro da musiquinha quando criança. :-)

Mas e o frio lá fora? Por que comecei a falar nisso? O inicio do inverno é aquele momento que nos entocamos mais, e mais, meio que tartarugas entrando em sua carapaça. Parece que o "lá fora" é frio demais para fazermos qualquer coisa, meio que vira desculpa para as mais variadas situações que deixamos de experimentar.
Mas também existe aquela vontade de estar em algum lugar realmente frio (ouvi alguém citar São Joaquim?); meio paradoxal isso não? Não gostar de frio, se empacotar todo em casacos e cobertores mas ao mesmo tempo sentir uma forte atração quase que irresistível em ver neve. Sentir neve. Como se nesse momento ela nos toca também e nos deixa felizes.

Isso não faz sentido.

E será que algo realmente faz?

Será que algo realmente precisa fazer?

Enquanto não faz, vou me enrolar nos meus casacos e vestir minha pantufa de coelhinho. :-)

terça-feira, 17 de junho de 2008

Hulk Esmaga!

Acabei de assistir ao filme do Hulk, e posso dizer com todas as palavras: O Filme Esmaga! :-)

Primeiramente, eu fui um dos poucos a gostar do filme do Ang Lee (2003), pois ele mostrava um lado mais humano e sentimental do personagem, mas era uma versão muito diferente que a audiência estava acostumada, o que o levou ao fracasso nos cinemas (mas como teve boa venda em DVD, obteve-se o sinal verde (gostou do trocadilho :-)) para mais um).

Essa nova versão ignora a existência do filme anterior e usa a antiga série de TV (1977) como ponto de partida (confesso que em algumas cenas lembrei dos tempos de criança quando assistia com os meus pais o Hulk na TV (acho que eles também curtiam a série)).

O filme inicia na Favela da Rocinha no Rio de Janeiro (creio que a maioria dos que estavam no cinema estavam procurando a equipe do Capitão Nascimento dar as caras), e o interessante é que neste momento ele chega a aparecer uma produção nacional. É raríssimo ver um filme americano retratando o Brasil de maneira realista (esses dias assisti a Stigmata, e as cenas do Brasil foram filmadas no México com atores mexicanos, imagina o resultado).

O filme possui uma velocidade de cenas e câmeras comparáveis ao Ultimato Bourne. Prepare-se para parar de respirar em diversas cenas deste filme, a quantidade de destruição e disparos de armas pesadas são de fazer inveja no Rambo.

Quanto ao par romântico do personagem, ficou devendo. A Liv Tyler esta sempre perdida na cena, parecia que estava fazendo o papel da donzela em perigo. Por que será que todo filme de herói tem que ter uma donzela em perigo, o herói já não esta enrolado suficiente com o vilão, ainda tem que ficar salvando a mocinha. Outra cena que me deixou ligeiramente indignado foi a facilidade como ela largou o atual namorado ao ver Bruce aparecendo nos fundo de uma lanchonete. E o cara nem reclama que é deixado de lado.

Quanto ao vilão, a escolha foi acertada, o Abominação é um "monstro" a altura do Hulk, o que foi a principal falha do filme do Ang Lee, onde o vilão era o próprio pai dele e os traumas de infância.

Mas fechando: (andam reclamando que meus posts são muito compridos :-))

Se você leitor ainda não foi assistir, o que esta fazendo aqui lendo à este blog, vá ao cinema, compre muita pipoca e prepare-se para uma verdadeira montanha russa.

Nota: 8,5 (faltou um personagem feminino forte)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Mario Kart Wii

Olá leitores,

Terminei o Mario Kart Wii (todas os ouros em todas as copas e todas as categorias) e segue o meu review:
Já sou fã de Mario Kart de longa data, começando com a versão do N64 (não, infelizmente não joguei a versão do SNES), passando pela do GameCube e do DS, e posso lhes dizer o seguinte: Essa versão segue obviamente a versão do DS e não do GC. O porquê disso, acho que só a nintendo pode responder. O jogo segue a mesma receita de sempre, corra e jogue de tudo que é item nos seus adversários (he he he). As inovações na verdade mais atrapalham do que ajudam: 12 corredores é demais na pista, o que acaba elevando em muito o fator sorte (é item demais sendo lançado em você) e as novas pistas estão excessivamente carregadas, ou seja tem coisas demais para vc bater, cair, ser esmagado, etc. Resumindo: Além de ser "fuzilado" pelos demais corredores, qquer errinho e vc voa fora do traçado da pista.
As versões GC e DS são obviamente superiores a este.
Agora uma coisa que temos que "tirar o chapéu" pra nintendo é o suporte on-line. Ela realmente aprendeu a fazer isso, só por esta característica já vale a compra, tanto que a revista EGM disse que o jogo deveria chamar-se Mario Kart On-Line.
Jogar on-line é outro mundo, não existe aquele negócio de que a IA dos oponentes é boa ou ruim, os oponentes são humanos mesmos, imprevisivéis e trapaceiros.

Nota:
Com on-line: 10
Sem on-line: 6

domingo, 15 de junho de 2008

Um domingo pela manhã

Olá caros leitores,

É domingo de manhã, o sol bate lá fora e surge a dúvida: O melhor é ficar encorujado dentro de casa ou pegar a bike e dar um "rolê"?

Humm, pergunta difícil essa. Deixa eu pensar... Bike! Bike! Bike!

Minha caloi supra está lá me chamando, pedindo para rodar, pedindo para sentir o vento nas ruas de joinville. :-)

Depois eu escrevo mais, agora vou pedalar.

Até

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Assisti Príncipe Caspian

Caros leitores,

Estive recentemente no cinema para ver a segunda parte das Crônicas de Nárnia. Confesso que não li os livros, logo meu review será sobre o filme somente e não sobre a adaptação. Claro que fui submetido a uma torturante dublagem, me pergunto porque cometem tal atrocidade para com os filmes. Lamentável.

Começa o filme e logo cara observa-se uma grande qualidade de produção, uma fotografia impecável, as tomadas gerais e o movimento e ângulos de câmera me surpreenderam a cada cena. Aplausos.

Quanto a estória, ele ainda peca em definir-se é infantil ou adulto, há várias cenas excessivamente violentas para as crianças na estavam presentes na sessão (até cabeça decepada teve). Claro que usaram a famosa técnica dos corpos que simplesmente desaparecem, sabe-se que muitos morreram, mas ao enquadrar o campo de batalha, onde estão os mortos e feridos. Já para contrabalancear, temos um rato que é uma cópia do Gato de Botas do filme Shrek, hilária a cena em que encontram um gato.

Em alguns momentos o filme mistura uma espécie de Caverna do Dragão (saudades) com o Senhor dos Anéis. Em vários momentos a Susan comportava-se como o Legolas, inclusive no quesito de flechas infinitas. O Leão Aslam faz o papel de Mestre dos Magos, aparece do nada e resolve tudo em minutos.

Os efeitos especiais também estão primorosos, a cena do Deus da Água (?) demonstra uma sofisticação pouco vista antes. É realmente uma superprodução.

Só coidadinho do príncipe, tanto o personagem quanto o ator são fracos, a menininha que representou a Lucy deveria dar umas aulas de interpretação para ele. Sim, fui meio malvado nessa; :-)

Fechando:
Com agilidade, ação, belas paisagens, recomendo este filme até para os que como eu acharam o primeiro bobinho e infantil demais. Boa diversão.

Nota: 8,5

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Jesus e Judas

Acabei de ler o livro O Evangelho de Judas e segue meus comentários:

Quando tinha lido os evangelhos canônicos (os quatro que estão na Bíblia), já tinha notado uma certa importância no ato que Judas fez. Pois a idéia é a seguinte: ele tem papel importante, praticamente essencial nos planos que Jesus possuía; sem essa "traição", os evento seguintes não teriam ocorrido (ou talvez sim) e talvez o cristianismo nem viria a existir, pois a crucificação é um dos seus marcos.
Judas, nos evangelhos canônicos, é meio que descrito como um traidor, alguém que todos confiavam (tanto que ele que levava a bolsa de dinheiro do grupo), e vai e me entrega o seu mestre por um punhado de moedas (estranho não?); e isto até hoje o coloca como um dos grandes vilões da história conhecida.

Mas voltando ao livro: Lendo o Evangelho de Judas (tradução produzida pela National Geographic), mostra que ele é o apóstolo que enxerga Jesus de uma maneira diferente, numa maneira mais elevada, leia-se:
Judas lhe [disse]: "Eu sei quem és e de onde vieste. És do reino imortal de Barbelo. E eu não sou digno de proferir o nome daquele que te enviou".

Nessa passagem mostra que Judas vê uma divindade muito maior que os demais apóstolos, pois Barbelo é uma emanação pai-mãe numa hierarquia muito superior. Vendo desta maneira fica ainda mais improvável a teoria de traição, pois Judas nem tem coragem de nomear quem enviou Jesus.

Outra passagem interessante:
Mas você excederá a todos eles. Pois sacrificará o homem que me reveste.
Aqui nota-se que Jesus já passa a missão a Judas e depois o chama de 13o (como sabemos Judas é substituído por Mathias em Atos.)
Em outras partes do evangelho Jesus conta alguns segredos a Judas, o que caracteriza a sua confiança nele, tanto que lhe passou a missão de indiretamente, matá-lo.

No geral o livro mostra uma forte tendência à Gnose. Fiquei com uma forte impressão que o autor é gnóstico e usa este Evangelho para "puxar a brasa", interpretando as passagens e os segredos para levar o leitor talvez para visão gnóstica do texto. Isso é muito comum nas literaturas existentes, dificilmente encontra-se um texto que apenas descreva um evento, sempre há a interpretação conforme a crença do autor, apesar de ligado à National Geographic.

Fechando: É um texto interessante que veio confirmar suspeita que eu já tinha na época em que li os evangelhos canônicos, será que outro apóstolo teria tido coragem de aceitar essa missão? As vezes quem parece ser seu inimigo, pode ser na verdade o seu maior aliado. Pior, Pedro negou Jesus na hora em que foi questionado (três vezes por sinal). Mas não podemos responder com certeza:
- Judas, Herói ou Traidor?

Até a próxima

p.s.: Não quero criar discussões religiosas em torno deste assunto, esse blog é apenas sobre os meus pensamentos sobre assuntos diversos. Não espante-se com a quantidade de coisas diferentes sobre as quais irei falar (ou bloggar).

terça-feira, 10 de junho de 2008

Filosofia de uma mente vazia

Sei lá. Minha mente hoje não esta achando uma idéia interessante para o meu blog. Mas isso não é motivo para nada escrever. Posso ficar enchendo o post de palavras que a lugar nenhum levam, mas isto não seria contraditório? O que seria um pensamento? Uma idéia? No momento que estou escrevendo isto, estou viajando numa filosofia abstrata. A mente divaga e evolui a cada forma de concretização de uma idéia. E como diz a velha máxima, se penso, logo existo.
No momento estou ouvindo o cd com a coletânea dos sucessos do Smash Mouth, recomendo, pois esta muito bom; claro que a cada musica me vem o segundo filme do Shrek na cabeça. he he he

Ok, concordo. Post inútil. Mas porque sempre temos que ser coerentes nas nossas divagações? As vezes ser como o Gato Risonho do país das maravilhas nos faz mais humanos ou mais loucos ;-)

Até

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Johnny 5 e o Teste de Turing

Olá leitores,

Ontem estava lembrando de um filme da década de 80 chamado Curto Cirtuito, onde um robô após sofrer um curto cirtuito começa a absorver tanta informação que passa a acreditar que esta vivo. Na área de inteligência artificial, existe o chamado Teste de Turing, que avalia se um programa é inteligente suficiente para enganar a pessoa com quem ele esta conversando.
Ex: Você esta num chat com outras duas pessoas, sendo que uma delas é um programa, e você é incapaz de distinguir o humano do programa.
Agora voltando ao tema do meu post, neste filme o Dr. Newton Crosby (Steve Guttenberg) faz um teste com Johnny 5 (nome que o robo se auto deu ;-) que de certa forma é muito mais simples e brilhante que o Teste de Turing: Ele conta uma piada ao robo, que por sua vez após alguns instantes começa a rir. Simplesmente genial, não teria pensando em teste unitário mais perfeito.
Eu particularmente ainda sou cético com relação a IA, não vejo num futuro próximo que consigamos alcançar o Teste de Turing e muito menos o "Teste do Johnny 5".

Até a próxima. ;-)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Assisti Indiana Jones

Olá caros leitores, segue meu review sobre o "Indi" IV :-)

Notei uma certa necessidade de homenagear os antigos filmes, o que ficou muito evidente logo na primeira cena onde assim que vi pensei comigo: esse lugar apareceu nos Caçadores da Arca Perdida e bingo, lá estava ela (ops, spoiler :-)).
O Harrison Ford não estava tão a vontade no papel como procurou responder nas diversas entrevistas que li, ele estava fazendo o papel de um velho, mas no mesmo charme que Sean Connery fez na Ultima Cruzada; em diversos momentos ele incorporava uma força e dinamismo digno de Lara Croft (hã?).
Quanto ao roteiro em geral, o problema é duplo: primeiro a estoria do El Dourado já foi utilizado pelo chatissimo filme do Nicolas Cage na Lenda do Tesouro Perdido II, e o segundo e principal problema: pra que tantos cortes abrutos? A audiência (eu pelo menos) fica totalmente perdido em como eles agora foram parar aí e o que diabos isso tem de relevância na busca da caveira que eles na verdade já tem? E aqueles nativos acrobatas? Ficaram lá todo esse tempo esperando alguém aparecer?
Fiquei impressionado ao ler a superinteressante deste mês ao observar que essas caveiras (sim, são mais de uma) realmente existem e tem lá suas lendas. Pena que o desfecho do filme levou para outro filme antigo do Spielberg (aquele, lembra? Com o Richard Dreyfuss Ops, outro Spoiler, hoje estou terrivel :-)).
Ahh, já ia me esquecendo, tudo no filme é de um exagero absurdo, o que foi aquele saldo de jipe sobre a arvore? E a explosão nuclear em pleno projeto Manhattan (acho que esse poucos notaram).

Nota final: 6.5

Primeiro Post

Pois é srs leitores, estou abandonando o microblogging do twitter e procurando escrever algo com mais consistência neste site.
Quando as minhas filosofias e pensamentos vierem (geralmente não sei de onde a inspiração surge) estarei as escrevendo aqui.
Era um desejo antigo passar a publicar coisas na internet. Recentemente publiquei as minhas antigas palestras quando estava no grupo de usuários java (para quem ainda não as viu: http://www.slideshare.net/gscheibel

Abraços, depois escrevo mais.