segunda-feira, 28 de julho de 2008

Dúvidas e perguntas

Olá gente,

Aqui estou novamente a bloggar e não tenho um assunto definido. Estou em dúvida sobre o que escrever, portanto vou usar essa dúvida para que meus pensamentos o utilizem para o post de hoje. Não sei o que será postado, estou lendo ele com vocês.

Estava pensando hoje em como as duvidas que o nosso meio nos impõe afeta nossa psique e nossas emoções. As vezes pequenos detalhes ao nosso redor que praticamente passam despercebidos e que influenciam no nosso íntimo ser.

Cogito Ergo Sum. Descartes se pergurntou com essa frase em latim. Penso, logo existo. Só que aí veio a dúvida e a frase mudou para Dubito, Ergo Cogito, Ergo Sum, ou seja, duvido, logo penso, logo existo. A segunda frase leva ao seguinte: somos movidos pelas dúvidas. São elas que nos impulsionam, se você tem uma dúvida, isso lhe fica martelando a cabeça e não sossegamos enquanto não achamos as respostas.

No princípio perguntava-se se existia algo além do mar, até que Cristovão Colombo teve a coragem de esclarecê-la, sim existia terra além do mar. E hoje para cada resposta encontrada novas dúvidas surgem. Já sabemos que há ou que houve água em Marte. E daí? Isso responde nossas dúvidas ou levanta outras?

A famosa pergunta do além vida? E se alguém trouxer a resposta, estaremos satisfeitos com ela ou iremos querem saber mais alguma coisa.

Será que procuramos realmente respostas? Ou procuramos novas perguntas? No clássico livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, um super computador passa milhões de anos procurando pela resposta para a Vida, o Universo e tudo mais (a chamada questão máxima - Ultimate Question) e quando acha responde simplesmente 42 (sim, o número quarenta e dois). Ninguém entendeu nada. Mas o computador estava certo, a resposta era simples e direta, aí percebeu-se o que não era compreendido era a pergunta, a dúvida que nos martela que não faz sentido.

As nossas dúvidas devem ser bem formuladas, pois temos poucas chances de receber as respostas, e quando elas vem, não a compreendemos. Podemos tê-las a todo momento, basta olhar em volta, as respostas saltam aos nossos olhos, mas como sempre... Não entendemos as nossas perguntas para enxergarmos as respostas.

Acho que por hoje é só, ou talvez não. Quem sabe?

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