sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Li O Monge e o Executivo

Saudações,

Terminei de ler O Monge e o Executivo, um livro feito para nos lembrar das nossas antigas aulas de administração, daqueles treinamentos interpessoais na empresas, etc.

O livro não traz nenhuma novidade, mas resume de uma maneira criativa e cativante os conhecidos princípios da liderança. Recomendo a todos, lideres ou não.

Na estória do livro, um executivo junta-se a mais algumas pessoas num retiro num mosteiro luterano para aprender (ou reaprender) liderança com um monge que é um ex super executivo famoso (algo como se o Roberto Justus ou Donald Trump largassem tudo e virassem frades, no mínimo questionável, mas eu conheço alguém que se encaixa neste perfil).
No curso, cada um dos alunos é um estereótipo diferente de comportamento e paradigmas pessoais (muito parecido com o que foi usado na estória do queijo), de maneira que o leitor possa se identificar com uma delas. E quando tal personagem faz uma pergunta ou comentário, é a maneira usada para que as nossas próprias dúvidas seja transmitidas e até sanadas.

Aponto destaque ao estereótipo militar, pois havia um sargento no grupo, cujo intuito era mostrar que as organizações usam seus organogramas tal como os exércitos, e os soldados são as pessoas da produção e que os clientes são os inimigos, tanto que o general (presidente), esta sempre distante e protegido do front de combate.

Nota: 7 Vale a relembrança de lições esquecidas, mas vai perdendo fôlego nos últimos capítulos até a conclusão insípida.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Gira-gira

Olá a todos novamente,

Aqui estou em mais um fim de noite nesta roda cíclica da vida. Dia após dia momentos vão passando, até o ponto onde ela irá parar de girar.

Muitas vezes ouço dizer a seguinte frase:
- Finalmente chegou sexta-feira!

E eu respondo:
- Não se preocupe, a segunda chega rapidinho.

Sempre me olham feio quando eu dou esta resposta, mas é a verdade, tudo gira, os dias giram, o planeta gira (em torno de si e em torno do Sol), a lua gira. E nós? O que gira em nós tando dentro quanto em volta?

Vamos pensar, quando crianças, gostávamos de brincar no gira-gira, no carrossel, na roda gigante, no chapéu mexicano (esse eu tenho saudades :-) ) e agora quando adultos, paramos de girar? A nossa criança continua a girar, ou pelo menos tenta. Tem uma canção da dupla Sandi e Júnior em que eles falam de pular, e se a letra fosse Vamos Girar, Vamos Girar. Seria uma tonteira total ;-)

Dentro de nós gira o nosso sangue, a nossa vida, o nosso ar nos pulmões. Gira nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossos sonhos.

A nossa volta gira nosso mundo, nossos amigos, nossos ex-inimigos (agora também amigos), gira o Sol, gira a chuva, gira o trabalho, gira o estudo.

E vamos, sempre girando, sem medo de ficarmos tontos, e girar num buraco negro.

Marisa Monte - Beija Eu

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

E continua a chover...

Olá gente,

Pois é, e continua a chover, já perdi a conta de quantos dias molhados já foram, ouvi dizer que fazem 20 dias, não tenho certeza, pode ser. O lá fora não mais existe, pois estamos todos meio que confinados aos nossos lares, ao nosso trabalho, e talvez até no shopping da nossa cidade.

Ao mesmo tempo que a chuva lá fora toca a sua musicalidade, nós aqui dentro, ficamos mais introspectivos, pois nessa reclusão meio que imposta, passamos a conviver mais com nós mesmos e menos com o mundo, mas mais com o universo. Sim, o universo que existe dentro de nós. Aproveitem esses dias para pensar, para relaxar, para meditar. Entrar em contato com o que existe de mais profundo do nosso ser.

Basta fechar os olhos e se deixar guiar pelo som da chuva que lá fora está, mas mesmo de lá nos molha o coração.

Vivam esse momento, ele diz que hora de dar uma parada, de se deixar levar um pouco. De adormecer e sonhar. De sentir e voar.

Deixem os trovões lhe afagarem, como se dissessem: Não se preocupem que nós estamos limpando a sujeira do mundo. E quando a chuva passar tudo estará mais leve.

até+

Yanni - The Storm

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Meio que li Next

Olá a todos,

Por que meio que li Next? Porque cansou, não cheguei ao final, eita livro chato. :-)

Mas vamos ao review:
Michael Crichton como sempre no leva a observar as conseqüências da evolução tecnológica, creio que vocês devem conhece-lo do filme Jurassic Park (sim, foi ele quem escreveu a estória). Neste romance, o ponto são os gens e corrida entre os laboratórios em descobrir para que serve cada um e pasmem, patenteá-los, como se o nosso próprio DNA pudesse ter um dono. Absurdo total, e é exatamente isto que ele quer mostrar com o livro, além de abordar as quimeras, o que gerou um caso bem interessante: Quando recebe-se um orgão transplantado, ele possui um DNA diferente, logo tornamo-nos quimeras, e no caso de uma análise de DNA, dependendo a parte do corpo que é verificada, o resultado é diferente.

Além disso aparece um caso onde um cientista usou do próprio DNA para enxertar uma célula de macaco, criando um ser híbrido, para fazer testes com células tronco, só que no caso o ser "vingou" e nasceu um menino meio macaco, que ele acabou criando como filho. Sem contar na arara que também recebeu DNA humano, possuindo assim uma inteligência superior além de apenas falar.

Bom, acho que vocês já notaram a quantidade de coisas que foram abordadas, o que é a grande falha do livro, contar muitas estórias ao mesmo tempo, cada capitulo acompanhamos uma situação que esta ocorrendo em paralelo e chega um ponto em que já estava perdido com a quantidade de personagens e situações; as vezes demora diversos capítulos para uma certa situação ser retomada e você já nem lembra o que estava acontecendo.

Espero que saia o filme, talvez assim a estória torne-se mais palatável. Ahh, por falar em filme, aluguei recentemente O Enigma de Andrômeda que é o telefilme em dois capítulos desta que uma das mais famosas obras do autor, recomendo (cuidado que o aparelho de DVD as vezes insiste em iniciar no capítulo II, se por acaso fores assistir e logo após os créditos iniciais, aparecer um avião caça caindo, aperte o menu e selecione Noite 1 ;-))

Nota pro livro: 7 pela idéia, 3 pela execução.

domingo, 19 de outubro de 2008

Assisti Lost IV

Olá gente,

Acabei de ver o último capítulo da quarta temporada de Lost e creio que se redimiram. A série estava muito chata na sua terceira edição, mas agora conseguiram trazer de volta aquela sensação "e agora, o que será que vai acontecer?".

Foi muito acertada a decisão de reduzir o número de capítulos, pois assim a estória fica mais focada e temos menos episódios toscos que nada acrescentam (ainda lembro do episódio do Rodrigo Santoro, que lástima). Apesar da greve dos roteiristas, a série não foi prejudicada (apesar de ter sido encurtada em dois capítulos), pelo contrário, ela possui um ritmo que não era visto deste a primeira parte.

A estória voltou a ter um caráter mais sobrenatural e de ficção científica que havia perdido na temporada passada, logo, se você largou a série no último ano por ter achado que ela estava "Lost", podes voltar a assistir, vale a pena. E o box de DVD's como sempre, muito bem acabado e com menus muito bem feitos.

Um destaque vai para o review da série em 8 minutos e 15 segundos, você vai rever todos os momentos importantes até o momento, o que para mim foi bastante importante, pois já tinha esquecido de alguns detalhes (lembre que o número do vôo em que eles estavam era 815) cool ;-)

Minha nota: 8,5 (uma grata surpresa, pois não estava esperando uma melhora na estória)

Lost 4 season Trailer

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A visão do mundo

Olá a todos,

Existe uma frase que diz: Se não tiveres nada de bom para dizer, é melhor não dizer nada. Hum... Sei lá, não sei realmente sobre o que escrever, e não concordo esta frase, pois existe uma sensação que me leva a ligar o computador e escrever alguma coisa. Por que ela aparece, eu não sei, mas vamos ver onde ela irá nos levar hoje...?

Existem mudanças pelo quais passamos que não dependem de nós, elas simplesmente acontecem, mesmo se ficarmos parados, quietinhos no nosso canto pensando: Se eu ficar aqui abaixado e bem quietinho, ninguém vai me notar e as mudanças não irão ocorrer ou, se ocorrerem, não irão me afetar. Mas assim que você se levanta para dar uma olhadinha se a "tormenta" já passou nota que seu queijo não está mais onde costuma estar. Droga! E aí o que vamos fazer? Achar alguém para culpar? Isso! Vamos achar alguém para culpar, pois sempre é culpa de alguém. Alguém possamos facilmente "descarregar a nossa raiva". Afinal fomos prejudicados (na nossa visão), e a culpa nunca é nossa; é de alguém; alguém não foi legal com a gente. Odiamos esse alguém. Vamos bater nesse alguém, e bater muito. Mas... quem é esse alguém? Hum...?

Será que não temos nada haver com isso? Será que não fazemos parte desse imenso organismo vivo chamado humanidade?

Ficamos parados, na nossa e mudanças ocorreram, logo o melhor é agir! Seguindo a velha frase: A melhor defesa é o ataque! Nós somos os melhores e todos os demais são piores; nem chegam aos nossos pés.
Mas no fim notamos que não faz diferença, se usarmos de ataque, estamos atacando o organismo o qual fazemos parte, o qual acaba nos machucando também e se não fizermos nada ficamos sentindo que deveríamos ter feito alguma coisa. Pois é, paradoxo total.

Não caro leitor, não é fácil, mas ninguém nos disse que seria. Os nosso olhos enxergam o mal ou bem à nossa volta. Pois se ambos [o bem e o mal] coexistem conosco, então se fechamos um olho para bem e abrimos o outro para o mal, é o que somente iremos ver. Ou seria melhor o contrário? O que enxergamos é pura escolha nossa e o que está ocorrendo a nossa volta tem sim, por menor que seja, influência nossa. Pois se basta que uma insignificante borboleta bater as suas asas para provocar um furacão do outro lado do mundo*, imagine os efeitos do que fazemos a cada instante?

Vamos abrir os dois olhos e definir melhor a nossa visão do mundo.

Até+

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O Vôo da Mente

Olá a todos,

O que cansa mais, nossos músculos que se movimentam por todo o dia, ou a nossa mente que envia os sinais para que cada um deles. Você já deve ter se sentido assim: Na sua mente o cansaço e a exaustão estão presentes, mas seu corpo lhe dá sinais contraditórios. Explico, quando dormimos ou quando meditamos, permitimos dar "um tempo" às diversas partes que nos constituem permitindo assim que tenhamos força para o dia que esta por vir.

Mas e se a nossa mente não acreditar que estamos descansados? Ou a sensação continuar? Vamos então simplesmente voltar a dormir? O sono muitas vezes reflete uma negação da realidade, dizer que queres dormir pode significar que queres voltar para o mundo dos sonhos, e lá olhar para o céu e lembrar que podemos voar (grato por essa Lobo). E nesse mundo de sonhos podemos tanto nos sentir felizes como ter a sensação que carregamos o mundo inteiro na nossas costas igual ao mitológico Atlas.

E o que fazer? Conjurar uma espada em nossa bainha e com ela enfrentar os novos dragões? E o pior... descobrir que os dragões possuem a nossa feição. Correr talvez? Mas para onde? Onde esta a nossa mente? O que fazer para descansá-la?

Podemos meditar, uma maneira de fazer isto é permitir que ela (a mente) vague, feche os olhos e deixe ela lhe levar, acompanhe as imagens e sensações que ela for lhe apresentando e assim talvez você possa ouvi-la e perceber o que precisa ser percebido.

Volte para o mundo real, toque o chão com as mãos, se dê um beliscão, sinta o mundo, sinta a sua carne, sinta a sua dor, a dor que nos move e nos faz voar em nossos sonhos.

Até

sábado, 11 de outubro de 2008

Assisti Heroes Volume II - Gerações

Olá,

Terminei à alguns dias atrás a segunda temporada de Heroes, e até agora não consegui me decidir se gostei ou não. A nova estória não é ruim, mas de uma certa maneira frusta um pouco. Claro que não sei se vocês sabiam, ela foi muito prejudicada pela greve dos roteiristas que aconteceu no último ano, o que obrigou a uma "aceleração" da produção, deixando assim muitas pontas soltas.

A nova estória vemos o dr. Mohinder Suresh dando uma palestra sobre um suposto vírus que combate as pessoas que evoluíram (pra que não conhece, Heroes é sobre pessoas que nascem com poderes devido a evolução natural da espécie; ouvi alguém comparar com X-Men? Acertou), mas ninguém dá atenção. Após isto a estória pula de galho em galho não fixando-se numa estória bem definida, tirando as aventuras do Hiro Nakamura (persona que meio que roubou o seriado) sempre carismático envolto aos samurais do japão antigo.

Ao terminar do volume (a série prefere o termo volume no lugar de temporada, mais adequado ao tema de quadrinhos), sente-se um certo vazio, e fica a pergunta: Onde foi parar a genialidade da trama que vimos no Volume I? Parece um roteiro reciclado. De novo temos um futuro catastrófico em que os Heroes do título devem evitar, mas isso já vimos no volume anterior, ou teremos que ficar vendo a mesma estória sempre contada de uma maneira diferente?

Minha nota: 6, ficou devendo forte, mas mesmo assim um passatempo agradável. E vamos agora esperar pelo Volume III - Vilões


Heroes Season 2 - 2nd Trailer/Promo

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A incoerência da democracia

Olá caros leitores,

Neste último domingo foi o primeiro turno das eleições, pra mim pelo menos, pois na cidade onde moro haverá mais um, ou seja, irei trabalhar novamente :-).

Mas gostaria de comentar um pouco o resultado dos votos:

Para prefeito, quem ganhou mais votos aqui em Joinville foi o Carlito Merss do PT, mas no caso dos vereadores quem ganhou mais votos foi o PSDB/DEM, que conseguiu 7 cadeiras na câmara e o PT apenas 4. Será que sou só eu ou ninguém mais notou que esse resultado é incoerente? A maioria da população da cidade quer o Carlito, mas não quer o PT, e isso, ao meu ver, não faz o menor sentido.

Acho que deveríamos ter desde o ensino secundário, matérias na escola que abordassem o assunto política, para evitar resultados como esse. Pois quando votamos em uma administração, votamos em uma pessoa (ou duas se contarmos o vice), mas esta administração não será executada por esta única pessoa e sim por uma coalizão que é um grupo de pessoas indicadas por um mesmo partido ou chapa coligada formando assim a chamada Equipe de Governo. Pensando desta maneira, um eleitor ao votar, deve ter em mente que irá escolher um grupo de pessoas e esse grupo de pessoas (partido) deve ter bem definido sua ideologia e plano de governo para que com estas informações fique mais fácil a escolha de um candidato.

Mas não é o que ocorre, muitas vezes o partido coloca como candidato, um "garoto propaganda", que o povo se identifique (basta ver a dificuldade que o atual partido da situação federal esta tendo em definir um sucessor) para ganhar mais votos, ou se já sabem que não irão ganhar, colocam outro no lugar para não "queimar" a melhor carta.

Aparentemente a maioria que vota não tem a real noção de como é o funcionamento de uma administração. Até porque não tiveram acesso a este tipo de informação ou aprendizado, logo o que falar, ta falado e fica por isso mesmo.

Oh gente! Acordem! Tá na hora de cada um se posicionar política e ideologicamente, e saber que quando digita-se o voto na urna, a ideologia (ou partido se preferirem) é importante sim, mais que a própria pessoa em qual esta votando. Escolham de que lado vocês estão. Definam o que acham certo e o que acham errado. Seus votos são importantes, mas para isso deve ser muito bem pensado.

Fui.

domingo, 5 de outubro de 2008

Estou vivo

Olá caros leitores,

Sei que deixei vocês "no vácuo" durante a semana que passou, peço desculpas por isso, mas estive viajando, no sentido literal, passei alguns dias em São Paulo. E o interessante é: cada vez que vou pra lá fico me perguntando como as pessoas conseguem viver nessa Megacity (7a maior do mundo). Como a vida lá pode ser rápida se ao mesmo tempo é tudo tão parado. Qualquer deslocamento, não é um simples deslocamento, é uma viagem. Você precisa ter sorte. Quando estava indo embora, apenas via aquela marginal (Tietê) toda parada, entulhada de veículos.

Hoje trabalhei nas eleições, mas como estou moído, deixo para falar desse assunto amanhã.

Até mais...

Fui.