terça-feira, 22 de julho de 2008

Aqui e Lá, e Nenhum Lugar

Olá leitores, uma divagação poética:

Onde realmente estou?
Não sei que lugar é este? Olho em volta e vejo o meu quarto com sua luz acesa. E o que significa isto? Será que significa que estou realmente aqui, ou será que apenas a minha mente e imaginação é que aqui estão.

Talvez eu desça a toca do coelho e vá parar num país de maravilhas, talvez eu atravesse o espelho e verei o reflexo de tudo que fazemos. Talvez vá para dentro da matriz. Ou talvez encontre o Templo de Apollo em Delphi e lá perguntarei ao Oráculo: Onde realmente estou?

Mesmo quando tenho a mais nítida imagem do local a minha volta, me pergunto se esse é meu lugar e se aqui que a minha mente também está. E se estou, a pergunta muda para onde irei? A cada viagem, sou levado a outros lugares onde monolitos flutuam no espaço, onde imagens e ilusões formam-se e deixam-se desformar, onde sistemas e astros fazem parte de um cosmo sublime que dança em melodia silenciosa.

E... se lá estou como posso aqui estar?

Talvez eu esteja aqui, ou esteja lá, mas o mais provável que é que não estou em lugar algum até me achar. Ou nada existe e tudo é mera ilusão.

Vou dormir e sonhar,... sonhar e esquecer,... lembrar e voltar,... Para de novo tudo repetir na roda dos Meus Pensamentos.

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