quarta-feira, 2 de julho de 2008

Divagação

Olá leitores,

Humm... sei lá. Esse post não tem tema definido. Estou no final de mais um dia, ligeiramente sonolento e sem nenhum pensamento bem formado. Estou apenas no silêncio do meu quarto aguardando calmamente a sonolência tomar conta do meu ser. Aguardo ansiosamente pela areia de Morfeu que será derramada nos meus olhos. Mas as vezes ele demora a passar por aqui, e custo então a dormir (xiii, rimou). Fico rolando e divagando.
Pra quem não entendeu, Morfeu é o deus grego dos sonhos, filho de Hipnos (deus do sono) e de Nix (deusa da noite). Uma curiosidade: a palavra morfina é devido a sonolência que ela provoca, sacaram? Morfeu, morfina. Dããã. Que nada haver.

Mas onde eu estava mesmo, há, sim, não estava em lugar nenhum, não tinha definido nenhum assunto, logo posso continuar a escrever palavras desconexas pelo resto do post. E me pergunto: por que estou escrevendo se não sei sobre o que escrever? Por que quero escrever algo, poxa. Escrever é uma forma de relaxar, de tirar os pensamentos conflitantes de nossa mente. Lembram do Dumbledore? O bruxo diretor de Hogwarts? Sim, o dos livros do Harry Potter; pois é, ele tinha uma penseira, onde ele podia guardar suas lembranças, aliviando assim um pouco a sua cabeça. O blog pode servir para algo assim parecido. A gente escreve, talvez alguém leia (pelo menos você esta lendo), e sei lá. Talvez sirva para alguma coisa, ou talvez tudo não passe de uma grande encheção de lingüiça e no final não faça diferença alguma.

Se pensarmos num dos fundamentos da Teoria do Caos, o Efeito Borboleta criado por Edward Lorenz (falecido esse ano), onde basta um bater de asas de uma borboleta para causar uma tempestade do outro lado do mundo, o fato de escrever um post ou até mesmo de lê-lo pode gerar uma mudança, por mais sutil que ela seja, e talvez se vier a ocorrer provavelmente nem iremos co-relacionar os eventos.

Observem que interessante: comecei falado do sono e dos deuses gregos que o controlam, passei por Harry Potter e fui parar no Efeito Borboleta da teoria do caos. A mente humana é realmente algo extraordinário, a forma como ocorre a conexão dos assuntos é praticamente imprevisível. A velha Rose no filme Titanic disse que o coração de uma mulher é um oceano profundo de segredos, pois eu acho a mente humana um universo vasto de divagações e poesias.

Por hoje é só
Vou agora para meu encontro com os Oneiroi (quem são? eu deixo para vocês descobrirem ;-)


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