segunda-feira, 28 de julho de 2008

Dúvidas e perguntas

Olá gente,

Aqui estou novamente a bloggar e não tenho um assunto definido. Estou em dúvida sobre o que escrever, portanto vou usar essa dúvida para que meus pensamentos o utilizem para o post de hoje. Não sei o que será postado, estou lendo ele com vocês.

Estava pensando hoje em como as duvidas que o nosso meio nos impõe afeta nossa psique e nossas emoções. As vezes pequenos detalhes ao nosso redor que praticamente passam despercebidos e que influenciam no nosso íntimo ser.

Cogito Ergo Sum. Descartes se pergurntou com essa frase em latim. Penso, logo existo. Só que aí veio a dúvida e a frase mudou para Dubito, Ergo Cogito, Ergo Sum, ou seja, duvido, logo penso, logo existo. A segunda frase leva ao seguinte: somos movidos pelas dúvidas. São elas que nos impulsionam, se você tem uma dúvida, isso lhe fica martelando a cabeça e não sossegamos enquanto não achamos as respostas.

No princípio perguntava-se se existia algo além do mar, até que Cristovão Colombo teve a coragem de esclarecê-la, sim existia terra além do mar. E hoje para cada resposta encontrada novas dúvidas surgem. Já sabemos que há ou que houve água em Marte. E daí? Isso responde nossas dúvidas ou levanta outras?

A famosa pergunta do além vida? E se alguém trouxer a resposta, estaremos satisfeitos com ela ou iremos querem saber mais alguma coisa.

Será que procuramos realmente respostas? Ou procuramos novas perguntas? No clássico livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, um super computador passa milhões de anos procurando pela resposta para a Vida, o Universo e tudo mais (a chamada questão máxima - Ultimate Question) e quando acha responde simplesmente 42 (sim, o número quarenta e dois). Ninguém entendeu nada. Mas o computador estava certo, a resposta era simples e direta, aí percebeu-se o que não era compreendido era a pergunta, a dúvida que nos martela que não faz sentido.

As nossas dúvidas devem ser bem formuladas, pois temos poucas chances de receber as respostas, e quando elas vem, não a compreendemos. Podemos tê-las a todo momento, basta olhar em volta, as respostas saltam aos nossos olhos, mas como sempre... Não entendemos as nossas perguntas para enxergarmos as respostas.

Acho que por hoje é só, ou talvez não. Quem sabe?

sábado, 26 de julho de 2008

Assisti Kung Fu Panda

O que vem acontecendo com a Dreamworks Animation? Perderam a mão completamente, esqueceram como fazer um filme que prende a atenção com um estória interessante. Começou com os Sem Floresta (seria melhor os Sem Noção), Shrek 3 desceu meio quadrado e forçado, tem até final com moral da estória (desde quando Shrek quer passar lição de moral?), agora esse Kung Fu Panda eles se superaram. É uma sequência de clichês previsíveis e ligeiramente irritantes, olhei umas duas vezes no relógio para ver se faltava muito pra acabar.

As cenas não são engraçadas, são patéticas, e as frases zen que volta e meia são de doer no alma, por sinal, alguém notou o sumiço do mestre tartaruga, para onde ele foi, talvez eu tenha conchilado nessa cena. Talvez tenha pulado do penhasco depois de mais uma frase imbecilóide.

Em termos técnicos, ficou óbviou de deixaram o time "B" animando e renderizando esse filme (nota-se a falta de cuidado com a arte e caracterização da china do kung fu). Provavelmente estão apostando as suas fichas em Madagascar 2 e focando-se nesse filme deixando os demais por demais medíocres.

Poxa Dreamwork Animations (PDI)! Mais ânimo nesses roteiros, nem as crianças estão achando mais seus filmes interessantes, não tenham medo de ousar como fizeram no primeiro e segundo Shrek que são excepcionais (o primeiro até ganhou o oscar), lá parece que vocês tinham liberdade para expressar as mais divertidas e escrachadas visões sobre as coisas, o mesmo ocorrendo com Madasgascar e até com os esquecidos Formiginhaz e Espanta Tubarões. Tá bom, estou sendo injusto com Bee Movie que teve os seus momentos, mas muito irregular no geral.

Mas voltando ao Panda, as dublagens são uma tragédia a parte, os atores que emprestam suas vozes na versão nacional obviamente o fizeram bem cedo após acordar. Não transmitiram qualquer emoção, até os bonequinhos do McLanche Feliz tem mais "alma".

Minha nota: 2 (vale para curar insônia).

Assim vocês [dreamworks animation] não vão longe. Esperamos uma melhora na continuação de Madagascar.

Como sempre, segue trailer (melhor que o filme):



KUNG FU PANDA Movie Trailer

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Blog e os meios de comunicação

Olá de novo,

Na verdade já estava escrevendo um outro post quando mudei de idéia. Resolvi falar de um livro que acabei de ler: Blog - Entenda a Revolução que Vai Mudar o seu Mundo escrito por Hugh Hewitt.

O que aprendi com ele: Os meios tradicionais de comunicação são formados por diversas redes que possui um Editor, alguém que de certa forma controla a "distribuição" de informações. O jornal tem, a revista semanal tem, e as emissoras de TV tem. As informações que recebemos são devidamente filtradas e tendenciadas pelos que as divulgam, logo tem muito haver com a confiabilidade que temos nesta fonte. Você pode confiar na revista Veja, no Jornal Nacional, mas já parou para pensar que a maioria dessas mídias pega as notícias de um mesmo lugar, as chamadas agências de notícias como por exemplo a Reuters. Humm.... É né?

E o que os Blog's tem? Na verdade a pergunta é o que os Blog's não tem. Filtros e homologações. As informações publicadas são de total visão do seu autor, aqui escrevo reviews de filmes, livros, divagações e ninguém além de mim decide o que pode ou não ser escrito, e vai de você leitor aceitar ou não as minhas palavras. Eu não estou seguindo diretivas editorias de ninguém. Apenas escrevo o que me vem, ou apresento a minha visão sobre determinado assunto. Se você leitor confia em minhas palavras, isso irá fazer uma diferença, eu no meu papel blogueiro ganho o status de influenciador, e as campanhas de marketing, eleitorais ou até de produtos de diversas empresas tevem passar agora a influenciar os influenciadores, ou seja, os blogueiros (eu por exemplo).

E se eu passar a escrever sobre política? Já pensei nisso, não se espantem se aparecer por aqui uns posts falando neste assunto. Ou falar de religião? Eu já fiz um post nesta área quando falei sobre o Evangelho de Judas, e que não teve nenhum comentário, ou ninguém leu ou ninguém se importou, pois poderia de uma forma ou outra ir de contra o que a pessoa acredita.

Os blogs são a nova voz rebelde numa internet cada vez mais comunitária e sem uma mão inivisível a controlando. Achei engraçado quando li que o TSE incluiu uma lei (ou diretiva) que os canditados deste ano não podem fazer propaganda eleitoral fora dos seus respectivos sites. Sério, olha só: link Onde eles estão com a cabeça? Até citaram que ocorrências em sites de relacionamento seriam estudados caso a caso (ou seja, vão tentar controlar comunidades no orkut dos candidatos). Totalmente sem noção. Querem controlar o incontrolável, daqui a pouco vão querer dar uma de China.

Resumindo, os blog's são as novas agências de notícias, eu que aqui escrevendo exerço algum tipo de influência sobre quem estas palavras lêem. O meu review sobre o filme do Batman por incrível que pareça fez algumas pessoas irem assistí-lo :-)

Pense nisto, quem sabe você também pode tornar-se um "reporter" neste mundo virtual.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Aqui e Lá, e Nenhum Lugar

Olá leitores, uma divagação poética:

Onde realmente estou?
Não sei que lugar é este? Olho em volta e vejo o meu quarto com sua luz acesa. E o que significa isto? Será que significa que estou realmente aqui, ou será que apenas a minha mente e imaginação é que aqui estão.

Talvez eu desça a toca do coelho e vá parar num país de maravilhas, talvez eu atravesse o espelho e verei o reflexo de tudo que fazemos. Talvez vá para dentro da matriz. Ou talvez encontre o Templo de Apollo em Delphi e lá perguntarei ao Oráculo: Onde realmente estou?

Mesmo quando tenho a mais nítida imagem do local a minha volta, me pergunto se esse é meu lugar e se aqui que a minha mente também está. E se estou, a pergunta muda para onde irei? A cada viagem, sou levado a outros lugares onde monolitos flutuam no espaço, onde imagens e ilusões formam-se e deixam-se desformar, onde sistemas e astros fazem parte de um cosmo sublime que dança em melodia silenciosa.

E... se lá estou como posso aqui estar?

Talvez eu esteja aqui, ou esteja lá, mas o mais provável que é que não estou em lugar algum até me achar. Ou nada existe e tudo é mera ilusão.

Vou dormir e sonhar,... sonhar e esquecer,... lembrar e voltar,... Para de novo tudo repetir na roda dos Meus Pensamentos.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Um Post das Trevas

Saudações Leitores,

Ontem a noite assisti ao novo filme do Batman, e o meu veredito é "muitos palavrões censurados" 8-O.

Não achei que viveria para ver à um filme do Batman com o clima similar ao dos quadrinhos. O filme não é ótimo, é excepcional, saí praticamente extasiado do cinema. Sim, eles tiveram coragem de mostrar como os personagens são sem aquela coisa de filme para a família (não leve as crianças, elas terão pesadelos por semanas). O filme agonia, prende, assusta, e você não saberá o que irá acontecer na próxima cena.

O Coringa é toda uma arte a parte, Heath Ledger conseguiu mostrar o quanto psicótico o personagem é, debochado, divertido e sem demonstrar qualquer sentimento de valor pela vida humana, em alguns momentos me senti estar assistindo ao Jigsaw nos Jogos Mortais. Ele mesmo no filme se define com um "Agente do Caos". Uma criatura tão insana, que chega quase ao nível de ficar inverossível. A presença dele na cena já causa um suspense digno de um filme do David Fincher. Não estranhe se você ficar desconfortável em alguns momentos na poltrona do cinema.
Uma indicação ao Oscar para Heath Ledger é mais do que merecido, pois a cada cena em que ele aparece, somos hipnotizados na apreensão do que ele irá fazer, pois é totalmente imprevisível e engraçado no seu sadismo explícito. O Coringa de Jack Nicholson é uma menininha inofensiva se comparado ao Coringa de Heath Ledger, até a gargalhada ou o olhar dele são perturbadores.

Outro ator que me surpreendeu bastante é Aaron Eckhart, nunca imaginaria que ele faria um Harvey Dent tão amargurado e enraivecido. Nossa, e a imprensa praticamente só falou do Coringa, mas o páreo foi duro. Ele também é outro merecedor de uma indicação, a dor dele é sentida por todos na sala de exibição. Seus gritos de desespero e necessidade de vingança são exploradas ao máximo. Apavorante, e a caracterização do Duas Cara é um show a parte.

O Batman está bem mais violento que no filme anterior (muito mais mesmo), por isto do meu comentário inicial, nunca imaginei que um roteiro com esse nível de brutalidade tivesse sinal verde da Warner para se feito, a cena em que ele "conversa" com um mafioso a beira da janela é um murro no estômago de quem esta assistindo, vocês ficaram com pena do bandido, acreditem em mim. No meio destes gigantes (Coringa, Harvey Dent), até esquecemos que o filme é sobre o Batman, pois parece que não há forças suficientes para deter tal caos e insanidade.

Há sim, já ia me esquencendo do Gordon, ele deixou daquela insegurança do primeiro filme, esta bem mais focado na sua atuação, mas ainda falta um pouco mais daquele quê de tira de rua. Talvez no próximo. ;-)

Parabéns Christopher Nolan e obrigado por levar ao cinema o Batman que eu conhecia dos quadrinhos.

Minha nota: 11, sim, nota 10 é pouco. Um clássico imediato. Aplaudo de pé.

p.s.: Quem sabe este será o primeiro filme baseado em quadrinhos com indicação à melhor filme no Oscar.

Fiquem com o trailer ;-)

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Os dragões do dia a dia

Olá Leitores,

Vocês já param para pensar sobre os dragões que enfrentamos todos os dias? Às vezes eu me sinto um cavaleiro sem a armadura. E vocês? Já se sentiram assim?

Os dragões aparecem de onde menos esperamos, e para tal temos que ou enfrentá-los ou deixar que passem por nós. Só que quando passam, nos deixam chamuscados com o fogo de sua fúria ou dor exteriorizada através de suas garras.

Sim, às vezes somos como Dom Quixote de La Mancha que vê dragões e gigantes em meros moinhos de vento, desilusões nossas à quais nos agarramos imaginando um possível conforto sentimental ou ato de heroísmo de nossa parte; ou talvez somos como o pobre Sancho Pança que tinha que acompanhar aquele que combatia os dragões imaginários. Acreditar que o dragão existe já fazia com que ele ficasse dúbio com os seus pensamentos e sentimentos; no que acreditar? Nos próprios olhos (vendo moinhos) ou em seu amo que dizia que lá estavam os inimigos.

Pois é, cada situação é diferente, mas parece que qualquer uma delas insiste em ressurgir em diversos momentos em que vivemos, e o que fazer então? Vocês leitores podem dizer que temos que nos virar para ele (o dragão), desembainhar nossa espada e enfrentá-lo, transpassando-o com nossa fria lâmina em seu coração, mas daí vem o dilema do remorso: e o coração do dragão? Como ele fica? E nós? Será que sentiremos vitoriosos com isso ou o cheiro do metal ficará em nossas mãos?

O dragão pode muito ter sido apenas uma criação nossa ou do nosso meio, ele pode ser exterior ou existir no mais fundo do nosso âmago, e esse é pior, pois vai nos destruindo pouco a pouco interiormente até que nada de nós sobreviva e nos fique apenas essa essência draconiana a que tudo fere.

É... diversas coisas nos são apresentadas e que nos testam a cada momento. E são estas mesmas que nos moldam pouco a pouco a cada dia.

Não sei se os meus dragões de hoje foram derrotados, ou se continuam lá me esperando para um novo encontro ao amanhecer; mas não desisto, continuo em frente olhando para eles, pois posso talvez descobrir que não eram mais que pequenos cata-ventos quando alcançá-los.

té+

sábado, 12 de julho de 2008

Assisti Hancock

Primeiramente gostaria de dizer que gostei do filme, e gostei bastante mesmo; mas antes de falar sobre o filme, vou falar do trailer do filme.

Esse foi um clássico caso onde o trailer vende um outro filme. Como assim? Explico: se veres o trailer, terás a impressão de tratar de uma comédia sobre um bêbado com super poderes, um super-herói sem o senso de heroísmo e altruísmo típico dos personagens de quadrinhos. E era esse filme que pensei estar indo ver, mas não; o que encontrei foi algo completamente diferente.

O filme tem drama, e quando eu digo drama, é drama mesmo. O que encontrei foi uma pessoa amargurada que não sabia quem ou o que era. E na tentativa de ajudar as pessoas, fazia mais e mais estragos, e no fim era odiado por aqueles que ele tentava ajudar.

Até que aparece uma pessoa, um RP (relações públicas) com o desejo de salvar o mundo e vê em Hancock alguém com os poderes para tal, e passa a tentar convencê-lo que ele pode ser melhor e que as pessoas vão passar a gostar dele. Então Hancock aceita ser preso (devido ao inúmeros estragos feitos) e participar de terapia em grupo no presídio.

O filme vai aos poucos (alguns podem achar isso chato, mas é culpa do trailer) acompanhando a pessoa a aprender a ajudar os outros de uma maneira gentil, cordial e de maneira que elas passem a gostar dele. A cena em que ele fica dizendo "Bom Trabalho" para todos os policiais que ele encontra é ao mesmo tempo hilária e comovente, pois demonstra o esforço que Hancock faz para ser uma pessoa melhor.

O filme tem um final muito bom, o desfecho para estória foi bem bolada e diria até meio verossímil (mesmo que tive em alguns momentos a sensação de estar assistindo à um episódio de Heroes), digo verossímil pois o filme me fez pensar, se alguém ganha os poderes parecidos com o do super-homem, o que seria feito disto? E se esse poderes estivessem numa pessoa amargurada e marginalizada pela sociedade? Isto faria dela Herói ou Vilão. Não quero contar mais detalhes para não estragar a estória para quem ainda não assistiu. Vá ver, vale a pena ;-)

Nota: 8,5, a fotografia poderia ter sido melhor, e o roteiro apela as vezes para alguns clichês.

p.s.: Até os super-heróis as vezes tem dificuldades em ser aceitos, e se eles não tiverem afim de ser bonzinhos e atender as expectativas à eles impostas?

Segue trailer:


Hancock Trailer

Boa noite e até+

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Fim de um dia

Ufa! Acabou! Eita diazinho esse. A porcaria do componente no qual eu estava trabalhando não queria funcionar de jeito nenhum. Foi muita pesquisa, tentativas e erros, cabeçadas, canecas de chá para achar o que diabos estava acontecendo, mas no final funcionou.

E depois dessa batalha pelo dia todo, ao chegar em casa resolvi encarar um Mario Kart On-line, e me achando o bomzão, pois já estava com uns 6.800 pontos; que nada, tomei cada surra, perdi uns 1.000 pontos no ranking mundial, que lástima, aí desisti, hoje realmente não esta sendo um bom dia. O jeito é vir para o computador e escrever no Blog. Sabe lá alguém pare para dar uma lida.

Que mais... humm... ando tão sem idéias últimamente, acho que os meus posts tem ficado cada vez mais chatos. Daqui a pouco nem eu mesmo vou lê-los. Por sinal, por que ficar lendo um Blog que não tem assunto definido, se estás conectado à internet onde tem uma infinidade de informações. Talvez pelo mesmo motivo que eu, deves ficar a deriva, não sabendo para onde navegar.

Mas tenho de certa forma melhorado na arte da escrita, sempre foi meio difícil colocar as idéias no papel (ou na tela), mas quando não temos certas preocupações de agradar ou sabemos que não estamos sendo avaliados pelo que estamos escrevendo, é até relaxante. Experimente também, é interessante. Você escreve e quem sabe alguém ache interessante. Algumas pessoas acham isso uma certa exposição do nosso eu interior; e daí? Estou escrevendo isso exclusivamente para mim mesmo, se mais alguém ache isso interessante, ótimo.

Querem saber? Hoje me perguntaram que é o tal do Morfeu que eu espero toda noite. He he he. :-) Ele é o deus grego do sonho, significa "aquele que forma ou molda". As vezes é chamado de Sandman (homem de areia), pois para nos fazer adormecer, ele joga areia em nossos olhos. Lembram de uma canção antiga chamada Mr. Sandman? Inclusive ela toca no filme "De Volta para o Futuro", começa assim:
Mr. Sandman, bring me a dream
Make him the cutest that I've ever seen


Mr SandMan - The Chordettes

E fique com o som das The Chordettes e até a próxima ;-)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Um post sem assunto

Olá leitores,

Sei que fiquei um tempo sem escrever, tava meio enrolado no trabalho, não contem pra ninguém, mas esses dias eu tava afim de esfolar alguns. Acho que isso acontece com todos nós lá de vez em quando quando não de vez em sempre.

Estou novamente no meu quarto esperando pela visita de Morfeus, e escrevendo palavras que lentamente vem aparecendo em minha mente. Portanto não sei onde este post vai me levar.

Tive uma grata surpresa agora a pouco ao ver que a Daiani iniciou o seu blog também, e o chamou de "Hakuna Matata" (sem preocupações). Uma escolha muito feliz eu diria, achei de uma criatividade ímpar e bastante significativa, ainda lembro-me bem do Pumba e do Timão explicando ao Simba que a vida pode ser mais descontraída através de uma cançãozinha, mas isso eu deixo para ela explicar pra vocês, segue link:
http://daianitrindade.blogspot.com/

Ok, onde eu estava mesmo? Claro, de novo em lugar nenhum. Já contei pra vocês que fomos no show da Paula Toller? É. É ela mesma, a Kid Abelha. Ouço as canções desde os anos 80. Ficamos bem junto ao palco. Olhem só a foto:

Vou fazer um review do show dela outra hora, o sono já bate e não estou mais conseguindo escrever nada de útil. E nem era pra ser útil mesmo.

Até+ e voltem sempre ;-)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sedas e cigarros

Se nós tocarmos com um cigarro aceso num tecido de seda, ele irá abrir um buraco e o que iremos ver através dele? Nada menos que a nova obra do diretor David Lynch. Vejam o trailer abaixo:


Inland Empire Trailer

Império dos Sonhos (Inland Empire) é certamente o filme mais ácido do diretor, pois descasca e destroça o glamour de Hollywood lentamente camada por camada, fazendo isso através de cada fase pela qual a personagem da Laura Dern vai passando. Creio que de alguma forma o diretor expressou alguma repulsa inconsciente à indústria para qual trabalha. Por que digo inconsciente? Porque ele não tinha o roteiro quando começou a filmar; ia escrevendo e filmando quando alguma idéia vinha a mente. Sério, é verdade, olha só a citação abaixo:
"This film is very different because I don’t have a script. I write the thing scene by scene and much of it is shot and I don’t have much of a clue where it will end. It’s a risk, but I have this feeling that because all things are unified, this idea over here in that room will somehow relate to that idea over there in the pink room."- David Lynch fonte

Por sinal, a Laura Dern deveria concorrer ao Oscar, pois sua atuação está impecável, desde o momento em que faz uma atuação artificial (como se fosse uma atriz ruim porém riquíssima), até o ápice, como uma prostituta em Hollywood Boulevard vomitando sangue sobre uma das estrelas da calçada da fama (confesso que não consegui ver de quem era essa estrela), ops, spoiler :-). Ela consegue passar o sentimento e a angústia de cada um que vive em torno da indústria do cinema, como se estivesse presa num pesadelo onde confunde-se a atriz e a personagem que vive no filme dentro do filme.

Se por acaso fores assistir a este filme, prepare-se, esteja no clima, pois a narração é angustiante e surreal como trabalhos anteriores do diretor (notei em especial Eraserhead e Estrada Perdida). Se ficares procurando lógica e "fio da meada", esqueça, não vais conseguir; apenas deixe-se levar pelas imagens e sons que vão mudando no decorrer do filme, pois cada camada na visão do diretor tem a sua fotografia e saturação de cores.

Bom, acho que não sou indicado para fazer críticas aos filmes do David Lynch, pois sou grande fã dele, acho que são os únicos filmes que conseguem passar sensações através de imagens e palavras desconectas.

Mas aqui vai a minha nota: 7, não precisava ser tão longo, surrealismo cansa depois de um tempo. Continuo achando que Cidade dos Sonhos (Mullholand Drive) é o melhor trabalho do diretor até o momento.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O declínio de um seriado americano

Olá leitores,

Vou levantar uma questão:
O que acaba com uma série americana de TV? Pouca audiência ou muita audiência?
Acho que nos dois casos a série se acaba. Mas como assim nos dois casos. Acompanhem o meu raciocínio: Se a audiência é muito baixa, eles cancelam a série e os poucos que estavam acompanhando "ficam na mão" sem saber o resto da estória; mas se a audiência é alta, a emissora manda esticar a estória, ou seja, começa a enrolação para manter a série por diversas temporadas, nem que para isto invente-se situações absurdas quando não ridículas para continuar indefinitivamente a exibição, até que a audiência cansada da embromação cai e então aplica-se o meu primeiro argumento: cancela-se a série por baixa audiência.

Pegamos, por exemplo, a série Lost. Acho que quem esta "Lost" são os próprios roteiristas; vocês já notaram a quantidade absurda de episódios estúpidos que a série vem apresentando? O que foi aquilo com o Rodrigo Santoro? Se o final do episódio que era pra surpreender, surpreendeu sim, mas pelo ridículo e absurdo que foi o desfecho.
Ahh, para né! Será que ninguém notou a embromação e forçação de barra a qual estamos sendo submetidos?

Terminei de assistir recentemente a série The 4400, onde posso dizer que eles tinha um argumento inteligente, mas infelizmente o efeito estica zoou com a série até o seu cancelamento ao final da quarta temporada, e mais uma vez fiquei sem saber o fim de estória, e o pior é que a tava melhorando, argh!. Ter uma primeira temporada sensacional, não significa que ter qualidade nas suas continuações.

As séries deveriam ter começo, meio e fim, ou ter definido como uma série continua do tipo: aventuras de tal pessoal. Até o E.R. pode ser continuo, mesmo tendo as suas sidequests, mas uma série como Lost, The 4400, Alias, Dark Angel, Odissey 5, Surface, Barrados no Baile (!) o final tem que estar definido, tem que ter um objetivo a se alcançar, caso contrário, o que vemos é o declínio de um seriado americano até o seu total ostracismo.

Até+
p.s.: Sim, este é um post de reclamação

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Divagação

Olá leitores,

Humm... sei lá. Esse post não tem tema definido. Estou no final de mais um dia, ligeiramente sonolento e sem nenhum pensamento bem formado. Estou apenas no silêncio do meu quarto aguardando calmamente a sonolência tomar conta do meu ser. Aguardo ansiosamente pela areia de Morfeu que será derramada nos meus olhos. Mas as vezes ele demora a passar por aqui, e custo então a dormir (xiii, rimou). Fico rolando e divagando.
Pra quem não entendeu, Morfeu é o deus grego dos sonhos, filho de Hipnos (deus do sono) e de Nix (deusa da noite). Uma curiosidade: a palavra morfina é devido a sonolência que ela provoca, sacaram? Morfeu, morfina. Dããã. Que nada haver.

Mas onde eu estava mesmo, há, sim, não estava em lugar nenhum, não tinha definido nenhum assunto, logo posso continuar a escrever palavras desconexas pelo resto do post. E me pergunto: por que estou escrevendo se não sei sobre o que escrever? Por que quero escrever algo, poxa. Escrever é uma forma de relaxar, de tirar os pensamentos conflitantes de nossa mente. Lembram do Dumbledore? O bruxo diretor de Hogwarts? Sim, o dos livros do Harry Potter; pois é, ele tinha uma penseira, onde ele podia guardar suas lembranças, aliviando assim um pouco a sua cabeça. O blog pode servir para algo assim parecido. A gente escreve, talvez alguém leia (pelo menos você esta lendo), e sei lá. Talvez sirva para alguma coisa, ou talvez tudo não passe de uma grande encheção de lingüiça e no final não faça diferença alguma.

Se pensarmos num dos fundamentos da Teoria do Caos, o Efeito Borboleta criado por Edward Lorenz (falecido esse ano), onde basta um bater de asas de uma borboleta para causar uma tempestade do outro lado do mundo, o fato de escrever um post ou até mesmo de lê-lo pode gerar uma mudança, por mais sutil que ela seja, e talvez se vier a ocorrer provavelmente nem iremos co-relacionar os eventos.

Observem que interessante: comecei falado do sono e dos deuses gregos que o controlam, passei por Harry Potter e fui parar no Efeito Borboleta da teoria do caos. A mente humana é realmente algo extraordinário, a forma como ocorre a conexão dos assuntos é praticamente imprevisível. A velha Rose no filme Titanic disse que o coração de uma mulher é um oceano profundo de segredos, pois eu acho a mente humana um universo vasto de divagações e poesias.

Por hoje é só
Vou agora para meu encontro com os Oneiroi (quem são? eu deixo para vocês descobrirem ;-)


terça-feira, 1 de julho de 2008

Assisti Wall-e

Como diria Yoda, difícil de definir esse filme é.

Foi uma opção bastante corajosa da Pixar em realizar esse filme, uma ficção com no mínimo uma visão pessimista do futuro, onde a Terra é um grande lixão incluindo a sua órbita e os humanos viraram meros internautas que nada mais sabem (ou conseguem) fazer sem o computador a sua frente. Nem ao menos caminhar, eles tem cadeiras flutuantes.

Neste ambiente da Terra lembra um pouco Mad Max II, ou o final de um filme catástrofe, é que encontramos o nosso heróis; um robozinho cuja função é recolher, compactar e amontoar o lixo deixado pelos "civilizados" o deixaram lá por 700 anos. E na sua inocênte visão do mundo, e do VHS de Hello Dolly, ele continua a trabalhar e olhar pro céu como se espera-se por alguma coisa.

A estoria toda muda assim que chega Eva, uma sonda em busca de algum sinal de vida no planeta, e que facina Wall-e (ele torna-se um robô apaixonado (?)). A partir daí o filme vira uma comédia romântica, e sim, Eva personifica toda a geniosidade das mulheres (coitado do Wall-e, leva cada bronca). Nada menos que sensacional.

Além disso , o filme conta com intermináveis citações e objetos que só os mais nerds não vão deixar passar despercebido, segue alguns spoilers: O satélite Sputnik e o módulo lunar Apollo 11.

Tem uma cena em que até a musica lembra Jornada nas Estrelas, a cena de apresentação da nave Axiom é completamente Trekkie, não dá para deixar de reparar, até o fonte utilizado para escrever o nome dela e as luzes que a iluminam é igualzinho da Enterprise.

Agora o filme que mais foi homenageado, sem dúvida alguma é 2001. O HAL 9000 está lá! Se você já viu o filme e não notou, assista novamente. É ele! É ele! Vibrei ao vê-lo. Espero ansioso pelo DVD para ouvir a voz original dele (que infelizmente estava dublada), será que é pausada e angustiante como na obra-prima de Stanley Kubrick? Terei que esperar.

O que ficou devendo no filme foi um final, até parece que os próprios roteristas notaram isso, se ficares mais um pouco no cinema, observe as imagens que aparecem junto com os créditos; a minha sensação foi que eles quiseram utilizar esse momento como um epílogo, aliviando assim o vazio deixado pelo final.

Para aqueles que acharam Wall-e parecido com Jonnhy 5, enganaram-se, nota-se que não há semelhança alguma ao assistir o filme. Eu diria que ele é mais uma versão infantil e inocente do R2-D2 (o mais resmungão do cinema).

Nota: 7,5 Infelizmente não foi um dos melhores trabalhos da Pixar. Começa muito bem e vai perdendo fôlego até o final sem sal.

Até+

p.s.: Pra variar o curta exibido antes já vale o ingresso.